Eu guardo grande amor por um anjo.
Tá certo que ele não é examente um anjo de misericórdia. Vez ou outra, baixa-lhe um espírito de porco.
Mas é um anjo.
31 agosto, 2007
30 agosto, 2007
Fui renovar minha matrícula na academia e descobri que perdi o prazo e o descontão. Achei muito injusto da parte deles e desabafei com o simpático da recepção, porque isso não é prudente, pois eles deviam cogitar que estou sendo assediada por uma academia fodona de Pilates quase que diariamente, oferecendo descontos tentadores mas, não, eu decidi renovar minha matrícula porque prefiro continuar puxando ferro com eles, e que eu merecia mais consideração e o meu desconto de volta (dispnéia + beicinho).
- Não tem como dar o desconto. Mas você quer uma mochila verde ou cor-de-rosa?
Se tem uma coisa que eu amo na vida são as pequenas gentilezas, tipo brinde-surpresa.
- Não tem como dar o desconto. Mas você quer uma mochila verde ou cor-de-rosa?
Se tem uma coisa que eu amo na vida são as pequenas gentilezas, tipo brinde-surpresa.
29 agosto, 2007
27 agosto, 2007
A novela da chave.
Domingo, final de tarde, deixei Oli na casa do namorado, passei
em casa pra deixar as compras dos perecíveis da semana e
ia me mandar pra casa da amiga.
Só que cadê a chave de casa? Hein? Hein?
Desespero 1: pra conter custos, mudei o plano do meu seguro,
de modo que não tenho mais seguro residencial. Economia
porca, eu descobri.
Desespero 2: os caras da seguradora não sabem onde fica
meu bairro, de modo que só me forneceram telefones de
chaveiros localizados na Lapa ou em Santana. Ódio.
Conselho 1: quando você vir um anúncio de chaveiro com destaque 24
HORAS, saiba que é mentira. Ou, pelo menos, não vale
para as tardes/noites de domingo.
Desespero 3: a bateria do meu celular estava no talo.
Desespero 4: eu estava com muita vontade de ir ao banheiro.
E seria fortemente aconselhável que fosse o MEU banheiro.
Desesperto 5: peguei o carro e comecei a vagar sem rumo.
Quando dei por mim, estava na minha padaria predileta.
Perguntei ao moço do caixa se ele conhecia algum outro
chaveiro, porque o 24 horas do bairro, aquele vagabundo,
não atende celular aos domingos. E o moço do caixa falou
que ontem mesmo tinha passado um sujeito lá e deixado
telefones pra contato.
Desespero 6: a bateria do celular estava mesmo acabando. E o
cara que atendeu o telefone era meio surdo e falava devagar.
Desespero 7: o cara levou mais de 40 minutos para chegar. E
até que ele era um cara legal. Enquanto arrombava a fechadura,
me contou que perdeu o pai recentemente, é artista
plástico, escritor e como a gente já sabe, chaveiro nas
horas vagas, foi assaltado, levaram todas as suas
ferramentas e hoje ele usa furadeira elétrica do falecido.
Desespero 8: o cara até que legal me deu uma facada de 85
reais e um esporro por causa das condições precárias
de segurança da minha porta.
Desespero 9: o cara até que legal anotou o telefone dele e
o endereço do fotolog com suas obras de arte num pedaço de papel. Medo.
Desespero 10: hoje de manhã, tive que chamar o chaveiro do bairro, pra trocar o miolo da fechadura, de modo que soma-se ao prejuízo mais 35 reais. E eu reconheci o desgraçado: ele não atendia o maldito celular porque tava enchendo a cara na padaria, eu o reconheci.
Disso tudo conclui-se que, se depois de um fim de tarde como aquele eu não voltei a fumar, eu não volto nunca mais.
PS: e antes que me perguntem, eu digo: Não, a porra da
chave não está no freezer. Grr.
Domingo, final de tarde, deixei Oli na casa do namorado, passei
em casa pra deixar as compras dos perecíveis da semana e
ia me mandar pra casa da amiga.
Só que cadê a chave de casa? Hein? Hein?
Desespero 1: pra conter custos, mudei o plano do meu seguro,
de modo que não tenho mais seguro residencial. Economia
porca, eu descobri.
Desespero 2: os caras da seguradora não sabem onde fica
meu bairro, de modo que só me forneceram telefones de
chaveiros localizados na Lapa ou em Santana. Ódio.
Conselho 1: quando você vir um anúncio de chaveiro com destaque 24
HORAS, saiba que é mentira. Ou, pelo menos, não vale
para as tardes/noites de domingo.
Desespero 3: a bateria do meu celular estava no talo.
Desespero 4: eu estava com muita vontade de ir ao banheiro.
E seria fortemente aconselhável que fosse o MEU banheiro.
Desesperto 5: peguei o carro e comecei a vagar sem rumo.
Quando dei por mim, estava na minha padaria predileta.
Perguntei ao moço do caixa se ele conhecia algum outro
chaveiro, porque o 24 horas do bairro, aquele vagabundo,
não atende celular aos domingos. E o moço do caixa falou
que ontem mesmo tinha passado um sujeito lá e deixado
telefones pra contato.
Desespero 6: a bateria do celular estava mesmo acabando. E o
cara que atendeu o telefone era meio surdo e falava devagar.
Desespero 7: o cara levou mais de 40 minutos para chegar. E
até que ele era um cara legal. Enquanto arrombava a fechadura,
me contou que perdeu o pai recentemente, é artista
plástico, escritor e como a gente já sabe, chaveiro nas
horas vagas, foi assaltado, levaram todas as suas
ferramentas e hoje ele usa furadeira elétrica do falecido.
Desespero 8: o cara até que legal me deu uma facada de 85
reais e um esporro por causa das condições precárias
de segurança da minha porta.
Desespero 9: o cara até que legal anotou o telefone dele e
o endereço do fotolog com suas obras de arte num pedaço de papel. Medo.
Desespero 10: hoje de manhã, tive que chamar o chaveiro do bairro, pra trocar o miolo da fechadura, de modo que soma-se ao prejuízo mais 35 reais. E eu reconheci o desgraçado: ele não atendia o maldito celular porque tava enchendo a cara na padaria, eu o reconheci.
Disso tudo conclui-se que, se depois de um fim de tarde como aquele eu não voltei a fumar, eu não volto nunca mais.
PS: e antes que me perguntem, eu digo: Não, a porra da
chave não está no freezer. Grr.
Então, depois de um século, eu escrevo pro moço contando que, desde que voltei a São Paulo, engordei 10 quilos. Só que eu não entro no detalhe que cheguei fraquinha, pesando quase 45.
E nada do moço responder. Deve mesmo ter se assustado. E deve também estar imaginando se tratar da triste fábula da baleia encalhada.
E aí, era uma vez.
E nada do moço responder. Deve mesmo ter se assustado. E deve também estar imaginando se tratar da triste fábula da baleia encalhada.
E aí, era uma vez.
24 agosto, 2007
Nada, não.
Foi apenas uma semaninha meio que pra rasgar e jogar no lixo.
Noite passada, meu inconsciente resolveu quebrar minha perna e me fez sonhar mais ou menos assim:
… I was scared,
I was scared Tired and under prepared But I waited for it If you go, if you go Then leave me down here on my own Then I'll wait for you, yeah Yeah, how long must you wait for it? Yeah, how long must you pay for it? Yeah, how long must you wait for it? For it, yeah Sing it please, please, please Come back and sing to me To me, me Come on and sing it out, now, now Come on and sing it out, to me, me Come back and sing. In my place, in my place Were lines that I couldn't change I was lost, oh yeah…
[ColdPlay]
Foi apenas uma semaninha meio que pra rasgar e jogar no lixo.
Noite passada, meu inconsciente resolveu quebrar minha perna e me fez sonhar mais ou menos assim:
… I was scared,
I was scared Tired and under prepared But I waited for it If you go, if you go Then leave me down here on my own Then I'll wait for you, yeah Yeah, how long must you wait for it? Yeah, how long must you pay for it? Yeah, how long must you wait for it? For it, yeah Sing it please, please, please Come back and sing to me To me, me Come on and sing it out, now, now Come on and sing it out, to me, me Come back and sing. In my place, in my place Were lines that I couldn't change I was lost, oh yeah…
[ColdPlay]
20 agosto, 2007
Um amigo da família, sósia do lindo de Law & Order, aparece na casa da minha mãe e se apaixona irremediavelmente pela minha pessoa. O cara, de uma beleza perturbadora, faz declaração de amor eterno e diz que vai cuidar bem de mim (suspiros)*. Interrompo o discurso do moço: - eu nunca disse isso a um homem antes, mas seu delineador está borrado. :|
Na mesma noite, sou atacada por um pit bull conhecido e consigo dominar o bicho no ar, segurando-o pela garganta, no exato momento em que ele tenta dar o bote na minha jugular. Um lance meio Tarantino, entende?
E de onde veio esse, tem muito mais.
Então, quando o pessoal do laboratório escreveu na bula que 1 a cada 100 pacientes apresenta sonhos anormais, eles não estavam brincando.
Acredite em mim.
* dispnéia também consta na bula.
Na mesma noite, sou atacada por um pit bull conhecido e consigo dominar o bicho no ar, segurando-o pela garganta, no exato momento em que ele tenta dar o bote na minha jugular. Um lance meio Tarantino, entende?
E de onde veio esse, tem muito mais.
Então, quando o pessoal do laboratório escreveu na bula que 1 a cada 100 pacientes apresenta sonhos anormais, eles não estavam brincando.
Acredite em mim.
* dispnéia também consta na bula.
08 agosto, 2007
07 agosto, 2007
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