28 agosto, 2006

Todo mundo jah falou.
Mas eu ainda me pergunto: o que fazer com a merda da minha Lua em Escorpiao?
Me diga!
Bourbon Street Fest.
Eu fui.
Assisti apenas ao show do Little Freddie King.
Ele foi capaz de me fazer dancar. E eu dancei!
Little Freddie King eh irresistivel.
O eventou comecou a bombar.
Muita gente bonita, muita gente esquisita.
Foi divertido.
Finalmente, eu me senti de volta a Sao Paulo. :O)

25 agosto, 2006

Tudo vai de como você encara a coisa.
À mesa da cozinha da Cica-mãe, Olívia dá um longo e profundo suspiro.
- Não vejo a hora de fevereiro chegar...
E faz-se o silêncio. Eu já sacando do que se trata o assunto. Sempre aquele assunto.
Melhor interferir.
- Olívia, tenho experiência de sobra nessa parada. Procure facilitar as coisas pra você mesma. É para o seu bem. Assim, ó: estabeleça metas concretas e edificantes para sua vida. Por exemplo, "não vejo a hora da Semana da Pátria chegar".
- Semana da Pátria, manhê???!!!
- Acompanhe meu raciocínio, criatura. Depois que passar a Semana da Pátria, pense que você não vê a hora de comemorar o Dia da Árvore. Tremenda data comemorativa, concorda? Depois, tem o seu niver. A Proclamação da República tá logo aí. E assim por diante. Já é praticamente Natal, se a gente for analisar as ofertas nos jornais. Tem as férias, na seqüência. E, nossa! Veja só, fevereiro já chegou! Dãrr! Entendeu como funciona? Passa rápido.
- Ainda tem Häagen-Daaz no freezer?
A gente faz o que pode pra aliviar o sofrimento da pessoa.
Tudo faz lembrar.
Alguns dias depois, eu e Olívia, no supermercado. Comprinhas rápidas, tipo Häagen-Daaz, adaptador de tomada e demais tranqueiras necessárias.
Joguei um tablete de Diplomata no carrinho.
Olívia suspirou:
- Ai, mã-ã!. Maldade. Você me fez lembrar dele. V. quer ser diplomata.
- Porque ele quer prestígio, filha.
- Pára, mãe!
Serão 6 longos meses, de agora em diante. Garanto pra vocês.
Um dia, a gente vai rir disso.
O dia lamentável da morte da minha Cida tão querida coincidiu com o embarque de V., namorado da Olívia, para os Estados Unidos. Intercâmbio.
Duas despedidas num mesmo dia. Pura sacanagem do destino. Olívia estava inconsolável.
Me too. Mas alguém tinha que ser forte nessa hora. Assumi a função.
No inicio da noite, deixamos o velório e fomos, as duas, até Cumbica, para ela se despedir do seu imenso primeiro amor.
Encontramos V. e sua família gigante na Pizza Hut. Por alguns momentos, nos divertimos um pouco.
Pessoas adoráveis.
E, acreditem, eu me comportei como uma sogra exemplar.
Poses pra fotos, a maldita voz que chama para o embarque imediato, abraços, uma comoção contida em todos.
E Olívia segurando a onda, feito gente grande.
Com o rapaz já incomunicável na sala de embarque, nos despedimos da família e seguimos nosso rumo, a passos largos.
Foi então que Olívia desabou, ainda no aeroporto.
A menina chorava. Chorava. Chorava copiosamente. Soluçava. E alto. MUITO ALTO. Quase um escândalo.
Obvio, as pessoas olhavam. Com piedade pra ela. E com um certo ar de repreensão pra mim.
Notei que as coisas estavam começando a fugir do controle.
- Oli, chore, na boa, só que um pouco mais baixinho. Na boa.
- NÃO CONSIGO!!!! BUAAA!!!!!! ( e haja choro).
- Oli, procura se controlar.
- BUAAA!!!!!!!!
- Oli, negócio é o seguinte: você, chorando desse jeito e com esse corpão bonito, vão achar que eu sou uma cafetina te despachando pro mercado de escravas brancas, no exterior. Olha a situação.
- Pára, mãe! BUAAA!!!!!!!
Não teve acordo.
Papéis que se invertem.
Eu e Ciça-mãe, no supermercado.
Eu colocava os produtos na esteira, pra finalizar as compras.
Foi quando dei de cara com um Poleguinho de morango (eca!), jogado displicentemente no carrinho.
- Mãe.
- Sim?
- O que significa isso?
- Um Polenguinho de morango. Ganhei de brinde.
- Quantas vezes eu já te falei pra não aceitar doces de estranhos???
- Foi a moça do Polenguinho que me deu!!! Ö
- Mãe!!!!
- ;O)

23 agosto, 2006

Alerta de transito.
Venus em Leao.
Agora vai. :O)

15 agosto, 2006

Maria Aparecida Pedroso
* 13/05/1922
+ 14/08/2006

11 agosto, 2006

Andas a procura de carne de carne de cateto?
Em São Paulo, só tem no Porco Feliz, lá no Mercado Municipal. :O)
[Fonte: caderno Paladar, no Estadão]

09 agosto, 2006

Coisas que ainda não fiz:
Não dei atenção aos amigos nativos como se deve.
Não bebi o bom vinho que mereço, não fui ao cinema nem fui ver o mar.
Who cares?
Tudo tem sua hora.
E eu não tô com pressa. :O)
Em Sampa, três semanas e dois varanicos depois:
- Percebi que 31 graus pra mim é moleza. Força do hábito.
- Terminei a leitura de três livros, por obra e graça dos óculos novos. (justiça seja feita).
- Vivi na pele as coisas chatas do inverno: deitar na cama gelada, levantar da cama quentinha, entrar no banho, lavar o cabelo, sair do banho.
- Redescobri alguns encantos do inverno: ler o jornal inteiro na cozinha quentinha, preparar café da manhã reforçado e comer tudo, sopa forte de fabricação caseira e pãezinhos especiais no jantar, mantinha de bordo da Varig para se enrolar no sofá, banana fumegante com canela durante Páginas da Vida, sair pra bater perna no shopping usando bota de saltão (viva a elegância), usar pijama quentinho, daqueles com pezinhos, igual ao do irmão caçula da Wendy (esqueça a elegância nessa hora). *
- Revivi o barato de morar em casa, depois de quase duas décadas morando em ap.: fazer barulho moderadamente é permitido, as tarefas obrigatórias de manutenção do lar espantam o ócio e criam disciplina, ter travesseiros e cobertas arejados ao sol, ter salsinha e alecrim frescos na horta, não ter coentro na horta, ter sempre vaso com azaléias na mesa, ter quatrocentos e oitenta cinco preciosidades pra mexer no escritório do meu avô (uma Royal linda, implorando minha atenção, inclusive :O), deixar bacias com suas roupas brancas e meias quarando no quintal, ter duas escadas pra subir e descer a toda hora (com pernas e glúteos eternamente agradecidos por essa dádiva).
Se bobear, daqui a pouco, aprendo a passar roupa com maestria.

* Aviso aos navegantes: se você tem mais de 18 meses de idade, só use essa maravilha perto de pessoas muito, muito íntimas. Tipo mãe, filha (o) e, ainda assim, olhe lá.
Sexto sentido.
Até há alguns dias, eu achava que estava cega e surda.
Exames clínicos me comprovaram o contrário.
Diante de tudo que eu tenho lido e ouvido ultimamente, intuo que o melhor a fazer é continuar muda, sabe? Ö
Diagnóstico fechado:
Tenho um teclado bipolar.
E hoje ele num tá bom.

07 agosto, 2006

Quanta emoção!
Nem cheguei direito e já recomeçaram os ataques do PCC.

04 agosto, 2006

What?
Li hoje no Guia do Estadao (droga, teclado pifou de vez)
O Pandoro fechou mesmo?