Coisas do nada.
Manhã de sábado, eu estava na cama lendo, quando me deu vontade de comer algo diferente.
Foi quando me lembrei de um episódio ocorrido há mais de 10 anos, no trabalho.
Um diretor de arte safado, notório comedor de gente, tinha uma namorada.
Uma candura de pessoa. Viviam brigando.
Quando a coisa era feia, a inocente mandava doces, no melhor esquema [abre aspas] volta, amor [fecha aspas]. Só coisa fina.
Numa tarde corriqueira, senti fome. Saí de baia em baia buscando algo mastigável.
- E aí? Tudo certinho? Tudo bem com a patroa? Resolveram aquele lance?
- Tudo na santa paz.
- Cê não quer ligar pra ela e puxar uma briga boa?
- ????
- Tô com fome. Liga lá, vá.
Não que eu torcesse pela desarmonia entre o casal e, todos sabem, nem sou de doce. Mas ela sempre mandava docinhos da Cristallo, pô.
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