29 março, 2006

Um leão de cada vez.
Tenho porradas de aborrecimentos cotidianos e burocráticos pra resolver. Não repare. Coisa de procrastinador profissional. Tudo acumulado, atrasado. Pendências perigosas. Prazos estourando.
No desespero, tento resolver tudo ao mesmo tempo. Costuma dar merda.
Então, rezo pra N. Sra. Desatadora de Nós [no caso, Cegos] e vou matar meus leões. Um de cada vez. Estabeleço metas, cronograma de tarefas. Parece piada.
Como disciplina é tudo, dou início aos trabalhos.
Ligo novamente pro cara da hospedagem de Godzila. Celular e fixo. Não atende. Mudo a estratégia. Mando e-mail. Até agora sem resposta. Vou precisar de ajuda local. Esse leão fica solto, por enquanto.
O cara dos documentos. Tento de novo. Não consigo. Prazo: 31. Mudo a estratégia. Vou pegá-lo no pulo. Ligo logo cedo. Antes das 9. Rá! Funciona. Sujeito educado e simpático, com voz de cantor de bolero. Negocio tudo com maestria. Nem parece eu. Combino de mandar os dados necessários. Ainda não mandei. Dependo da menina do Financeiro daqui. Podemos considerar que esse leão não tá morto, mas já tá na jaula. De amanhã não passa.
Cosme e Damião. Encontro os 2 na recepção do prédio. Solicito providências [uau, tô gostando de me ver]. O problema deve ser no apartamento do andar de cima, que precisa ser inspecionado pra saber quem vai arcar com o prejuízo. Passa pra jaula, leão.
A pendência na Caixa. Parece fácil. Com a documentação certinha como está, basta ir à uma agência e transferir a grana. Não é bem assim. Tem que levar xerox autenticada da averbação do divórcio, assim que eu achar a bendita averbação do divórcio. Não faço idéia onde procurar. Final de mês. Vai ter fila gigante. Galera do INSS. Quase 5 leões em 1. Prazo: 31. Fodeu.

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