20 maio, 2004

Outro diálogo insano
Meu chefe, hoje cedo, louco-babando, todo cheio de costura pra entregar.
Comunicou à equipe:
- Tô indo correndo lá na produtora pra resolver essa parada e já volto.
- Tá sem carro, chefe?
Respeito hierárquico tendendo a zero.
Momento Tati II
Hoje, acordei como sempre faço quase todas as manhãs.
Fui vestir uma calça que eu tenho há um tempão e a maldita não serviu.
Não passava no quadril, de jeito nenhum.
Definitivamente, estou uma baleia e ninguém percebe.
Fala sério. Ninghuém merece.


Diálogo insano
- E aí? Doou sangue?
- Não rolou. Tudo porque eu perdi meu RG.
- Foi por isso não.
- Tô te falando sério.
- Foi por isso, não.
- Então foi por que, porra?
- Porque osso não tem sangue.
- Vai te lascar.
Depois, aparece um corpo boaindo no Rio Negro, vão dizer que a violência está fora de controle...

Doe sangue.
Eu bem que tentei, mas não deixaram.
Só porque eu tinha perdido o RG. Ou seja: eu cheia de sangue bom, um monte de gente precisando e por causa de uma bobagem, perderam um doador. Vá entender.



A biodiversidade do pé-de-moleque.
Lá no comments rolou uma discussão animada e muito instrutiva sobre as diferenças regionais do pé-de-moleque.
Até agora, catalogamos 4 tipos.
1- O amazônico: bolo de macacheira com castanha da Amazônia, assado em folha de bananeira
2- O nordestino: bolo de mandioca com castanha de caju
3- O sudestino: bloco compacto de amendoim caramelizado. Praticamente um identificador de cáries, como bem observou a Sheila.
4- O goiano: uma maçaroca de açúcar e amendoim, de modo que o pé-de-moleque fica parecendo uma cocadona.
Mais algum?

Momento Tati I.
Meu nariz amanheceu arranhado, de novo. E me esfolei toda, de tanta coceira causada por aquelas jiquitaias malvadas.
Preciso tomar uma providência: ou passar a dormir de luvas ou cortar as unhas.
Fala sério. Ninguém merece.

São Longuinho, São Longuinho.
Achei meu erre-ge-ê.
Achei meu erre-ge-ê.
Acabou minha crise de identidade. :O)
Onde estava?
Não queiram saber. Num lugar bem absurdo, melhor deixar quieto.

18 maio, 2004

Pensamento edificante do dia:
Houve um tempo em que sentar na boneca era apenas quebrar um brinquedo por descuido.
(Fred Teixeira)
Sal grosso.
Tirando o ataque das formigas, perdi meu RG, de domingo pra segunda caí da cama de novo. Nesta madrugada, arranhei meu nariz enquanto dormia, acordei atrasada e me esvaindo em sangue. Chovi a torrencialmente, o trânsito tava um inferno e o taxista levou 20 minutos pra não chegar. Tem semanas que nasceram para serem riscadas do calendário. Essa é uma delas. Melhor eu rezar, né?

Jiquitaia.
Estou sequelada. No sábado, fui atacada brutalmente por uma galera de jiquitaias ferozes, também conhecidas no submundo do crime como formiga-de-fogo ou formiga-malagueta. Deu pra sentir o tamanho da encrenca?
Tá difícil a minha situação por aqui.


17 maio, 2004

A Flauta Mágica.
Depois do futebol, fui à ópera, ao ar livre.
O elenco era todo amazonense. O Largo de São Sebastião todo tomado de cadeiras brancas. Os manauaras prestigiaram em peso. Famílias, jovens casais, bebês de colo. Uma fauna bonita. O tempo colaborou e a chuva sequer ameaçou de cair.
Voltei pra casa no início do II Ato. Estava exausta. E nem deu tempo de ver a novela
Final de semana divertido.
Conforme o planejado, saí da toca e fui ver os meninos jogarem futebol. Jogaram direitinho. Nem brigar, brigaram.
Tudo muito civilizado. Pra falar a verdade, civilizado demais pro meu gosto.

14 maio, 2004

Pensamento edificante do dia.
Passarinho que come pedra sabe o cu que tem.
(Sábio provérbio chines)
Grêmio Temporada Verão 2004.
Amanhã, começa a temporada de futebol aqui com os animais aqui da agência.
Funciona assim, ó: o time dos colaboradores da casa contra o time dos convidados.
Não nada mais do que uma desculpa perfeita pra se passar o dia encharcando o esqueleto de cerveja, porque jogar que é bom mesmo, você pode imaginar.
E antes que achem que estou completamente lesa e sem noção de tempo, estamos mesmo entrando no verão.
O inverno tá acabando e já vai tarde.

Diálogo insano.
- Rapaz, olha só essa manchete do UOL: Freiras são acusadas de abuso sexual de surdos.
- Ih, que burras. Se, pelo menos, tivessem abusados de mudos, não?
- Pois é. Que falta de visão das coisas, né?
- Puta merda, Ana. Melhor parar. Cala a boca e continua cavando aí.
- Isso. Cava daí, que eu cavo daqui.
ô, inferno.
Pé-de-moleque.
Meu dupla, o Mundico, trouxe pra mim.
Eu comi. E adorei. :O)
E vocês não estranhem, não. Pé-de-moleque por aqui não é aquele doce de amendoim quebra-queixo.
É um bolo de mandioca com castanha da Amazônia moída, assado na folha de bananeira.
Deus seja louvado.

12 maio, 2004

Me-le-ca!
Voltou ao normal porra nenhuma. A merda da mensagem
553 Permission denied. on file:blog/19/54/13/jamantadas/archives/2002_05_01_jamantadas_archive.html
aparece toda vez que eu dou um republish.
Seria alguma espécie de incompatibilidade do Macintosh com o Blogger?
Seria talvez mais um ataque de jamantice explícito por parte da minha pessoa?
Teria sido o Queiroz o assassino do Lineu e a gente nunca vai ficar sabendo a verdade dos fatos?
Algum leitor solidário conseguiria desvendar esse mistério. O do Blogger, não o do Lineu, nem do Queiroz.
Pânico e terror.
Foi muito estranho. Eu estava fazendo tudo certinho, mas dava tudo errado. Foram momentos difíceis. Até rezar eu rezei. Assim, do nada, tudo se resolveu, na calada da noite.
O botão republish inventou de funcionar sozinho.
A vida voltou ao normal ao Ventilador. Ou não. :O)

11 maio, 2004

Meleca. Não estou conseguindo postar.

10 maio, 2004

Alô, som, testando....
Pensamento edificante do dia:
Se tem medo de rola, não inventa de ser fresco.
(Autor não quis se identificar)
Momento Tati.
Minhas mãos estão horríveis, os pés, assustadores. Preciso de manicure, pedicure e tudo mais que cure.
Massagista? Sim, pro pescoço e pro ego, se não for incomodar.
Fala sério. Ninguém merece.
Diálogo insano:
- Você costuma rezar antes de comer.
- Não.
- Por que não?
- Porque esfria a comida.
Valha-me Deus.
Vá reclamar pro bispo.
Eu disse que a barra era pesada. A cerimônia foi rezada por um bispo de uma paragem distante.
Durante a festa, saí pra fumar um cigarrinho e ele também. Eu não sabia que bispo pode fumar. Se bem que, com tanto padre comendo criancinha, hoje em dia, que mal há num cigarrinho inocente, não é mesmo?
Então o bispo comentou comigo: - Estou meio gripado, com febre, mas tomei um analgésico e umas taças de vinho.
- Aliás, um santo remédio, né padre?
Puta merda, Jamanta, por que você não amputa suas cordas vocais, logo de uma vez? Hein?

Holofotes.
Tem gente que pára o trânsito. Geralmente as loiras. Tem gente que abala Paris em chamas. Geralmente os gays.
Tem gente que derruba holofotes. Eu, por exemplo.
É tudo uma questão de estilo. ?:O)
Jama Hight Society
Sexta-feira teve casamentaço. Coisa fina, mesmo. Padrão alta diretoria.
Eu juro que só queria ir à cerimônia na igreja. Fui violentamente arrastada para a recepção, muito contra a minha vontade.
Preciso dizer que deu merda?

07 maio, 2004

Pensamento edificante do dia:
Tá acontecendo uma coisa boa na minha vida: todas as minhas calças ruins tão rasgando.
[Alessandro Deidre]
Batom na cueca.

Era um lindo dia de sol. Calor, céu azul. Daqueles dias que inspiram as pessoas a caprichar no visual. Foi o que aconteceu com o meu amigo. Inventou de vestir uma calça branca. Mas os dias lindos inspiram também os espíritos zombeteiros. Estávamos almoçando as três meninas superpoderosas e o pobre coitado do Fred, todo pimpão a bordo de sua calça nova e, o mais importante, um número menor. Foi quando, numa tremenda vacilada, o leso deixou cair um teco de beterraba na maldita calça.
Foi a hora da lei de Murph entrar em ação. A beterraba caiu na coxa do rapaz e, pasmem, deixou uma mancha no formato de uma boca. Sim, uma boca. E a mancha não queria sair, nem a poder de feitiço.
Comecei a achar que Fred estava mesmo lascado. O que ele iria dizer pra patroa?
Ensaiamos algumas saídas, tipo assim, falar a verdade, mas a gente tinha certeza de que não iria colar. Mulher nenhuma acreditaria no conto da beterraba voadora.
Cheguei a sugerir: - Querida, fui atacado por uma puta completamente doida, no meio do restaurante, na frente de todo mundo.
Ela ficaria surpresa e enternecida com a sinceridade de confessar o inconfessável, de modo que tudo terminaria bem.
Mas, não. O burro foi lá e falou sobre a beterraba voadora. Bem feito. Tá dormindo no sofá há 7 noites. Donde se pode concluir que nem sempre a verdade salva
Semana cheia.
Correria dos diabos por aqui. Nem deu pra mandar notícias.
Desculpa aê.

03 maio, 2004

Pensamento edificante do dia:
Oportunidade é o que faz você se sentir um gênio, quando aproveita, e um cretino, quando perde.
[Adriana Falcão]
Becky Bloom.
Nunca fui muito ligada em perfumes. Sempre fui daquelas que só usa colônia infantil. Ultimamente tenho mudado, embora eu nunca vá deixar de usar o Ma Cherry, viu, Oli? ;O)
Sábado, comprei um perfume poderoso. Tão poderoso que até tenho medo de usar o Curare,
Venenosa, eu? ;O)

Momento Tati.
Aquela espinha horrorosa, do tamanho de uma cereja, estourou sozinha e depois nasceu de novo. Pode isso?
Reencarnou. Parece ter vida e vontade própria. E a desgraçada é geniosa.
Isso só pode ser praga de alguém. Ou não.
Fala sério. Ninguém merece.

Maratona.
Ontem, os meninos do parapente estavam com a macaca. A parada começou às 11 h da manhã. Isso é raríssimo. Só sei que foi assim o dia todo. Não parava de pular gente. A brincadeira terminou quando começou a anoitecer, o que tornou a minha vida um verdadeiro inferno. Nem saí de casa. Passei o dia na varanda. Não consigo parar de vê-los saltando. É vício mesmo, sabe? Ainda não existe tratamento.

Campanha Paciência Zero.
Adesões no guichê 5, à sua esquerda. E não adianta reclamar da fila, porra.

Justiça seja feita.
Homens que usam meias brancas merecem um tiro na nuca.