09 dezembro, 2003

Ele é lindo. Esteticamente é um dos seres mais lindos que já vi na vida. Uma espécie de John Stamos de olhos casttanhos e sem topete. Quase capaz de deixar Geoge Clooney no chinelo. Eu disse quase.
O fato é que o homem é lindo. Lindo, lindo, lindo. Paixão à primeira vista.
Ontem, feriado aqui, liguei pra ele. Ele atendeu. Impossível não reconhecer aquela voz. E ele reconheceu a minha. Uau.
Pedi ajuda: um dono para o meu cão. Tarefa simples. Ele se recusou. Disse que dessa forma eu iria sumir definitivamente da sua vida. De certa forma ele estava certo. Já chorei muito por conta disso.
Perguntou um pouco sobre a minha vida. Eu contei. Ele lamentou a distância. Eu também. Perguntou a idade do meu cão. Seis anos. Porra, já faz todo esse tempo que a gente se conhece? Deus Grego do Céu!
Hoje, penso, fui muito burra, isso sim. Doutor Deus Grego era pra ter sido o homem da minha vida e eu deixei passar impunemente. Marujei.
Burra, burra, burra. Jamanta, Jamanta, Jamanta!!!!
Pronto. Passou.
Burra.
Vou voltar pra casa no Natal e vou passar lá pra dar um beijo. Na boca. Do jeito que ele merece. Tá decidido.
Aquela história do ataque cardíaco eu nunca esqueci. Ele é tão deliciosamente tolo. Chega a dar raiva. E eu tô sem vacina.

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