09 dezembro, 2003

Atendendo a pedidos.

Essa história é antiga, já bloguei acho que ainda este ano. Mas vá lá.
Eu, em visita a Deus Grego sou surpreendida por esse primor da cantada moderna. E eu despedicei essa.
Estávamos em consulta. Raramente Deus Grego fechava a porta do consultório. Naquela tarde, não só fechou como trancou. Hum.
E deu início a uma saraivada de elogios.
- Você tá linda.
- Obrigada
- Você anda sumida.
- Não. Não tô não.
- Culpa daquele seu namorado, aposto.
- Não é.
- Você podia namorar comigo.
- Não dá. Você casou, lembra?
- Você é ciumenta?
- Nem um pouco. :O)
E então pegou a minha mão e levou-a em direçã ao seu peito
Realmente, seu coração estava disparado e notei que o bicho ia pegar. Tratei logo de fugir.
Burra.
Ele afirmou que eu seria a grande responsável por um suposto ataque cardíaco. Perguntou se eu cuidaria dele caso tivesse que ficar internado.
- Não será necessário. Ataques cardíacos em homens da sua idade costumam ser fatais. Você seria um homem morto.
- Cê é foda, mulé.
- Desculpa aê. (peguei Godzila e me mandei)
Eu fui cruel, sei disso. Cruel e burra.

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