22 junho, 2003

Domingo em família.
Depois de 3 dias de confinamento doméstico, resolvi sair um pouco. Atravessar a cidade e visitar mamãe. Tava com saudade dela.
É sempre divertido, apesar de eu, invariavelmente, levar bronca por comer pouco, por estar magra, porque 3 horas da tarde não é hora de almoçar. As mães são assim. Há que se dar um desconto.
Então, a gente continuou na cozinha e aí começaram as atrapalhações.
- Mãe. Lembra de uma novela, passou faz tempo.. Eu era pequena. Do tempo que tinha novela das 10.
- Uma que tinha uma mulher que falava ao telefone? Ela falava coisas horríveis..
- Quem era a atriz?
- Não lembro.
- Tá, mas conta mais.
- Esquece, você não era nascida.
- Tá, mas daquela você não lembra? A novela toda era numa festa.
- O Rebu?
- Isso! Era bárbaro.
- Como você assistia aquilo, menina? Eu não deixava.
- Você dormia cedo, né, manhê?
- Que coisa. Mas não lembro quem era o assassino, não. Quer que eu faça um café pro cê?
- Nããããoooo!!!!
- Eu faço café forte, do jeito que você gosta.
- Não, mã, não!!!!!!

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