Poções mágicas.
Ontem, Marujo foi ao Ver-o-Peso e encontrou a boa e velha Iracilda. Ela mandou um abração pra mim, veja só.
Preciso fazer uma visitinha rápida à ela, com urgência.
18 setembro, 2002
13 setembro, 2002
Coisas que você só encontra em Belém:
- Padaria que fecha na hora do almoço.
- Barraquinha alimentação na calçada com mesinha, cadeira e TV em cores.
- Farmácia que vende doces, biscoitos, sorvetes, celular e ingresso pro jogo de futebol.
- Padaria que não vende cigarro.
- Batatas Krony
- Mussarela de búfala a preço de banana
- Dúzia de banana com 15 bananas e mais duas de brinde
- Chopp com bacuri
- Padaria que fecha na hora do almoço.
- Barraquinha alimentação na calçada com mesinha, cadeira e TV em cores.
- Farmácia que vende doces, biscoitos, sorvetes, celular e ingresso pro jogo de futebol.
- Padaria que não vende cigarro.
- Batatas Krony
- Mussarela de búfala a preço de banana
- Dúzia de banana com 15 bananas e mais duas de brinde
- Chopp com bacuri
12 setembro, 2002
Isso ainda vai acabar em morte.
Tive que voltar pra casa antes do jogo terminar.
Marujo tava puto porque o Vasco se fodeu.
Placar: Papão sem a pilha da lanterna 2, Vasco fodido e mal pago 0.
He,he,he.
Sob ameaças contundentes de que eu teria que dormir no sofá caso não calasse a minha boca, voltei pra casa sem tecer mais nenhum comentário sobre o fiasco vascaíno no Mangueirão.
Respeito é bom e conserva os dentes, é o que eu sempre digo. :p
Sou Papão desde criancinha – Parte II
Bem, amigos da Rede Globo.
Ontem, quarta-feira, voltei ao Mangueirão, desta vez para assistir Papão X Vasco.
Marujo é vascaíno roxo.
E lá fui eu, ficar espremida entre a torcida do Vasco, tendo uma massa humana de mais de 25 mil torcedores do Papão à minha esquerda.
À minha frente, um policial, com a nobre função de manter a ordem e a segurança dos torcedores.
E num é que o soldado tava em plena torcida do Vasco torcendo pro Papãp?
Pó, seu Gualda. Achei que a imparcialidade fosse fundamental numa hora dessas.
Não se pode confiar em mais nada, hoje em dia.
Bem, amigos da Rede Globo.
Ontem, quarta-feira, voltei ao Mangueirão, desta vez para assistir Papão X Vasco.
Marujo é vascaíno roxo.
E lá fui eu, ficar espremida entre a torcida do Vasco, tendo uma massa humana de mais de 25 mil torcedores do Papão à minha esquerda.
À minha frente, um policial, com a nobre função de manter a ordem e a segurança dos torcedores.
E num é que o soldado tava em plena torcida do Vasco torcendo pro Papãp?
Pó, seu Gualda. Achei que a imparcialidade fosse fundamental numa hora dessas.
Não se pode confiar em mais nada, hoje em dia.
O Mistério da Mucura.
A Mucura é um bicho esquisito, dizem.
Eu nunca vi.
Mas quem já viu, dizem que é o bicho de estimação do diabo.
Feio que nem ele só.
Quem encontra a mucura à noite, não consegue dormir. De medo.
Dizem que ela tem uma cara estranha. Peluda.
Rabo comprido. Peludo.
E tem o corpo esguio, solta um odor estranho.
Estranho não. Um odor terrível. Catinga desgraçada.
A mucura leva os filhotes numa bolsa sobre o ventre.
Égua! A mucura é um gambá, então. Como os cangurus, o gambá e a mucura também são marsupiais.
O Aurélio, aquele lá do dicionário, diz que a mucura é sinônimo de gambá.
Quem mora aqui, diz que a mucura também é chamada de gambá preto ou gambá da Amazônia.
Mas, quem já encarou de frente uma mucura, diz que ela é mais fedida e mais feia do que uma rebelião de gambás.
E quem sou eu pra duvidar?
Considerando que a mucura é o retrato do inferno em forma de bicho, também serve para adjetivações:
- Depois de uma semana mucurenta como esta, mereço beber até morrer.
- Isso aqui tá que é uma mucura. (n.t.: tá feia a coisa)
- A mulé é feia que só a mucura (n.t.: a mulé é uma mocréia)
Reza a lenda também que tem gente que come mucura.
Dizem que mucura ensopada é o bicho. Perdão pelo trocadilho.
Prefiro a minha parte em caranguejos. :O)
A Mucura é um bicho esquisito, dizem.
Eu nunca vi.
Mas quem já viu, dizem que é o bicho de estimação do diabo.
Feio que nem ele só.
Quem encontra a mucura à noite, não consegue dormir. De medo.
Dizem que ela tem uma cara estranha. Peluda.
Rabo comprido. Peludo.
E tem o corpo esguio, solta um odor estranho.
Estranho não. Um odor terrível. Catinga desgraçada.
A mucura leva os filhotes numa bolsa sobre o ventre.
Égua! A mucura é um gambá, então. Como os cangurus, o gambá e a mucura também são marsupiais.
O Aurélio, aquele lá do dicionário, diz que a mucura é sinônimo de gambá.
Quem mora aqui, diz que a mucura também é chamada de gambá preto ou gambá da Amazônia.
Mas, quem já encarou de frente uma mucura, diz que ela é mais fedida e mais feia do que uma rebelião de gambás.
E quem sou eu pra duvidar?
Considerando que a mucura é o retrato do inferno em forma de bicho, também serve para adjetivações:
- Depois de uma semana mucurenta como esta, mereço beber até morrer.
- Isso aqui tá que é uma mucura. (n.t.: tá feia a coisa)
- A mulé é feia que só a mucura (n.t.: a mulé é uma mocréia)
Reza a lenda também que tem gente que come mucura.
Dizem que mucura ensopada é o bicho. Perdão pelo trocadilho.
Prefiro a minha parte em caranguejos. :O)
05 setembro, 2002
Sou Paysandu desde criancinha.
O que eu nunca imaginei, aconteceu. Ontem, fui ao estágio assistir ao jogo Paysandu X Corinthians.
Público pagante: 24.104. Claro, os 104 eram os corintianos.
Incrível! Milhares de crianças, famílias inteiras, garotas adolescentes em grupos. Todo mundo torcendo e xingando na santa paz.
Adorei.
Mas o Papão perdeu de 1 X 0. O juiz robou, o time jogou na retranca e eu continuo não entendendo o que significa a porra do impedimento.
Saco!
Pelo direito à eutanásia.
Acordei às 3 da matina com uma vaga sensação de morte iminente.
Tomei um sal de fruta. Nada.
Água. Muita água.
Danou-se. Achei que eu iria explodir.
Levantei, novamente, às 4 da matina. Tomei um luftal.
Um, não. Dois.
Mais água. Minha barriga parecia abrigar um alien de 8kg.
Eu e minha maldita boca!
Adormeci. Sonhei com unhas de caranguejo. Puro pesadelo.
Às 9h da manhã, o alien de 8kg já tinha sido desovado no Rio Guamá. E meu aspecto era podre. Marujo perguntou se eu estava melhor.
- Onde eu assino? Exijo minha eutanásia. Uma morte digna e confortável. Hunf!
Passei a terça-feira em jejum, apenas tomando chá de pata-de-vaca e de folha de canela.
Isso purifica o corpo e faz a alma tomar um pouco de vergonha na cara. :p
Portanto, aprendam: nunca comam unha de caranguejo em carrinho de rua, numa segunda-feira. Existe uma grande chance dela ter sido preparada na sexta anterior. Medo!!
Unha de caranguejo mata.
Essa eu aprendi na pele.
Segunda-feira, eu, toda metida a valente, resolvi comer na rua.
Comi um risole gigante – tem outro nome por aqui, recheado de presunto e queijo.
Tava gostoso, mas eu ainda tava com uma certa fominha.
Pedi uma unha de caranguejo, que nada mais é do que uma versão regional da boa e velha coxinha de galinha.
Depois do risole gigante e da unha de caranguejo com suco de goiaba, deu vontade de comer um docinho.
Entrei na farmácia e comprei 200g de Monteiro Lopes – um biscoitinho amanteigado, com uma cobertura especial de chocolate.
É isso mesmo. Monteiro Lopes é um treco tão bom que vende até em farmácia, ao lado da prateleira de antiácidos.
À noite, o Marujo estava sem fome e não quis jantar.
Preparei meu já tradicional sanduíche de pão de fibras com queijo de búfala e arrematei o dia com um canecão de salada de frutas com sorvete de açaí com tapioca.
Antes de dormir, tomei meu chazinho de pata de vaca. Beijinho, beijinho e boa noite.
Boa noite? Como assim?
Essa eu aprendi na pele.
Segunda-feira, eu, toda metida a valente, resolvi comer na rua.
Comi um risole gigante – tem outro nome por aqui, recheado de presunto e queijo.
Tava gostoso, mas eu ainda tava com uma certa fominha.
Pedi uma unha de caranguejo, que nada mais é do que uma versão regional da boa e velha coxinha de galinha.
Depois do risole gigante e da unha de caranguejo com suco de goiaba, deu vontade de comer um docinho.
Entrei na farmácia e comprei 200g de Monteiro Lopes – um biscoitinho amanteigado, com uma cobertura especial de chocolate.
É isso mesmo. Monteiro Lopes é um treco tão bom que vende até em farmácia, ao lado da prateleira de antiácidos.
À noite, o Marujo estava sem fome e não quis jantar.
Preparei meu já tradicional sanduíche de pão de fibras com queijo de búfala e arrematei o dia com um canecão de salada de frutas com sorvete de açaí com tapioca.
Antes de dormir, tomei meu chazinho de pata de vaca. Beijinho, beijinho e boa noite.
Boa noite? Como assim?
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