26 agosto, 2001

Saí do supermercado, a bordo de minhas compras cotidianas, e do presente, atrasadérrimo, para o meu primo.
Mas, não pude resistir: dei uma volta, de carro, pelo meu bairro de nascimento e de coração.
Passei pelo Largo, que abrigou a estação do bom e velho trem de Jaçanã, tão bem cantada pelo Adoniran. O Largo continua lá. Mas a sorveteria fechou. :{
Buá. Eu adorava a sorveteria de lá.
Voltei pela avenida principal do bairro que abrigou minha infância. Vi que tudo continua, mais ou menos ali. O bazar onde eu comprava guache, lápis de cor e argila; a loja da Anita, onde eu comprava camisetas para ir à escola.... Ixeee.
Quase chegando, de volta, à casa da Cissa-Mãe, passei por outra esquina, e vi, de longe, um colega de infância.
Ele portava uma barba grisalha.
Meleca.
Me olhei, no espelho do retrovisor. Ai. Não posso falar nada. O tempo é impiedoso, mesmo, né?



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