23 agosto, 2001

E num é que o dia até que foi tranqüilo, hoje?
Nada muito para se estranhar. Quinta-feira é um dia civilizado, por definição. É o que eu sempre digo.
Acordei cedo, fiz tudo com calma - se é que é possível fazer algo com calma às 7h30 da madrugada.
Mas, acordei em paz. Supreendente. Aliás, era uma paz quase divina. Estranhei. Isso acontece, por estas bandas, uma vez a cada morte de bispo, como dizia a Verônica, uma amiga sumida, diretora de arte que duplou comigo.
Eu tava tão em paz, mas tão em paz, que até lembrei de: passar condicionador, após lavar o cabelo; ligar pro Adão (o da geladeira); deixar o dinheiro sagrado da Nice; dar ração pro Godzila; passar hidrante no rosto e delineador nos olhos. Tudo isso em 40 minutos. Não é lindo?
Pensando bem, era o prenúncio de um dia quase bíblico.

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