01 maio, 2001

Como boa brasileira que eu sou, ontem foi meu dia de entregar a declaração pro Leão.
Sim. Como diria Kalvin, meu redator predileto: "O melhor momento é sempre o último" .
E lá fui eu. Como sabia que eu tinha grandes chances de fazer caquinha, recorri aos serviços de um contador de plantão.
Cheguei lá, era uma contadora, japonesa, com cara de CDF.
Fodeu.
Levei uma bronca desgraçada por causa da bagunça na minha vida financeira.
Ei! Péra aí! Quem tá pagando sou eu. Que mulher mala!
De posse do disquete com as preciosas e sigilosas informações, e da via impressa da declaração, cheguei à Nossa Caixa
(Ah, se ela fosse minha..)
Ninguém lá. Sem fila. Ueba! Tudo vai dar certo!
A moça me atende. Lê a declaração e me diz solenemente: - Agora é só você estar assinando.
- Legal. Onde?
- Ah, é! Tá faltando o formulário. Cê tem que estar me trazendo o formulário da capa, onde tem um campo para você estar assinando e só assim a gente vai poder estar recebendo.
-Sei.. Mas, tipo assim.. (he,he). Onde eu posso estar encontrando esse formulário?
(Não, a marmota não percebeu a ironia)
- Tá no programa da declaração.
- Sim, então quer dizer que está dentro deste disquete. Certo?
- Acho que sim..
A mulher levantou-se e foi consultar uma colega. Conversa vai, conversa vem, ela levou 10 MINUTOS para voltar.
- É, você tem que estar trazendo aquele comprovante assinado, pra gente poder estar carimbando.
Grrrrrrr..... Polida e ironicamente, pergunto:- Você não pode estar abrindo o disquete e imprindo a página que falta pra mim?
- Não.
Hunf! Hunf!!! Hunf!!!!! A marmota iria ter que estar abrindo a porra do disquete, de qualquer jeito.
Voltei lá na japonesa CDF. Bosta.
No final tudo deu certo e não tive que estar voltando para estar falando novamente com aquela marmota com cara de mofo.
Ah! Se a Nossa (????) Caixa fosse minha. Grr.
E também não quero ver a japonesa com cara de CDF nunca mais.
E o Leão, nem morta! Eu hein?

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