29 novembro, 2008

No feriado da Minha Consciência Pesada, eu escrevi:
Assisti ao apavorante A Morte Pede Carona comendo nachos de queijo e
tomando suco de maracujá.
Eu sei, a construção foi infeliz, faltou vírgula, parece que a morte
pede carona enquanto come, blablabla.
Pensando bem, pura verdade, né não?
Avalia: a morte pede carona comendo nachos de queijo e bebendo suco de
maracujá.
A vida é assim.
Pelo menos a minha.
Nhé.
Depois de muito, muito tempo, voltei a usar metrô e ônibus, e a
interagir com estranhos.
A caminho de casa, em vez de pegar o metrô na Sumaré, desci em frente à
Consolação. Yah!
E em vez de embarcar na Consolação, achei melhor dar uma voltinha pelo
Conjunto Nacional, passei pela Cultura, quase tomei um café no
quiosque. Caminhei pela Paulista, não tomei sorvete e embarquei na
Trianon.
Reparou como a decoração de Natal da fachada do Bradesco tá linda?

Quais são cores e as coisas pra te prender?
[Paralamas]


Escolhi aquele trajeto impensável porque, olhando pela janela do
ônibus, cheguei à conclusão que sou uma completa imbecil.
Durante o longo tempo que morei na floresta, descobri na pele que
saudade dói. Tipo dor física mesmo, difícil de explicar, mas deve ser
fácil imaginar que a intensidade não é para amadores. E eu sentia uma
saudade por vezes insuportável não apenas de pessoas minhas, mas também
de lugares. Avenida Paulista, por exemplo.
E eu retornei já há mais de dois anos e acho que ainda não voltei como
deveria e nem saí para passear como merecia. Tchonga, eu.

But how many corners do I have to turn?
How many times do I have to learn
All the love I have is in my mind?
[The Verve]


Eu amo horário de Verão. Amo muito.
Parei no supermercado, quase ao anoitecer. Comprei nachos, frutas
frescas e pão de queijo congelado.
Preparei o guacamole quase perfeito para o jantar e lá se foram quase
um pacote inteiro de doritos e mais 5 quadradinhos de Intense Garoto,
durante uma reprise de Friends.
Descontrol level 5.
Tomei chá calmante.

What are you doing wich a fool like me?
[Joe Cocker]


Aos meus leitores tão amados, peço perdão sincero pelo aparente
abandono dos comentários. A vida por aqui anda um tanto confusa, vocês
devem ter notado.
Mantenho firmes minha esperança e meu propósito de colocar tudo em dia,
correspondências bloguísticas inclusive, durante as férias que se
aproximam a passos largos.
Oremos, sim?


Estou com medo de tudo que terei que fazer, organizar e providenciar
durante as minhas férias. E desta vez, não tem Paúba, baby.
Alô, Alice, Terra chamando.

Eu fui lá fora e vi dois sóis
E a vida aqui ardia sem explicação.
[Nando Reis]

22 novembro, 2008

Como nascem os boatos:

Fulano grita, avisando a equipe: - Vou ao banco.
O engraçadinho pergunta: - Banco de sangue?

Meia hora depois, outro pergunta: - Cadê Fulano?
O lunático responde: - Foi doar sangue.

Quinze minutos depois, Fulano volta.
E o Sem Noção pergunta: E aê? Verdade que doar a medula dói pra cacete?

Ontem foi apenas o Dia da Consciência Pesada. Fiz nadica de nada.
Revi o apavorante A Morte Pede Carona comendo doritos de queijo e
bebendo suco de maracujá.
Só saí de casa às 21 pra comprar comida e voltei meia hora depois.
Acho isso um desperdício.

19 novembro, 2008

- A gente sabia que isso iria acontecer um dia.
- Mas não precisava chegar tão rápido.

11 novembro, 2008

10 novembro, 2008

Tá passando O Chamado 2.
Tenho pavor da Samara, acho que eu já disse isso uma vez.
Filmes de terror me atormentam. Eu regrido aos cinco anos de
idade. Vexame.
A fantasia recorrente é das mãos que seguram meus
braços e/ou minhas pernas quando estou levantando da cama.
Tipo a cena final de Carrie, a Estranha (1976).
Ok, estranha sou eu quando acordo, Carrie foi filme
traumatizante master, muito mais do que O Exorcista, te
juro.
Mas eu insisto. Faço de conta que assisto, enquanto fico
escrevendo bobagens no Ventilador e pensando no sapato que
vou calçar amanhã.
Não tenho coragem de ir para o meu quarto agora.
Sou uma fraude, eu sei. Eu acendo todas as luzes da casa e
sinto que a Eletropaulo me ama muito por tudo isso.
Emily (Everwood/Brothers and Sisters) Van Camp me lembra a
Olívia, pela postura, a elegância, pelo jeito de falar.
Adoro.
Mas eu tenho mesmo pavor da Samara.
Vai ser uma noite longa. Já vi esse filme. (buh!)
Olha aí, tá lá o molequinho, filho da jornalista,
diante da TV, com aquelas cenas sinistras e interferências
tipo Poltergeist. Onde está a mãe dessa criança?
Num disse? Não vou conseguir dormir, eu sei.
É o meu inferno astral se aproximando, talvez?
Será?
É bem possível.
Aguardemos os próximos acontecimentos.

07 novembro, 2008

Procura-se desesperadamente Helena.
A fada das tesouras e navalhas mudou-se de salão.
Pânico.
Consegui falar com a (ex) assistente, que me falou o nome do
novo estúdio.
Pelo 102 e pelo google, nada consta.
Minhas fantasias de abandono afloram com força brutal.
Estou aqui a sofrer.

05 novembro, 2008

03 novembro, 2008

Protect me from what I want.