29 novembro, 2007
28 novembro, 2007
27 novembro, 2007
26 novembro, 2007
imaginam o quanto isso me enche de esperança de um futuro
melhor e mais divertido.
Sonhei com um ex-amor. Encontro inesperado. Eu o estranhava.
Não conversávamos. Estávamos encostados num colchão,
vendo TV com os pés apoiados sobre uma mesa. Eu olhava e
não o reconhecia. Eu estranhava a nova armação dos
óculos, preta e retangular, não combinava. Ele me beijou
e eu quase morri de susto e paixão.
Foi bem nessa hora que a merda do telefone tocou de verdade,
eu acordei e levantei pra atender.
Era voz de mulher. E era engano. Vaca.
Ódio. Há muito ódio em meu coração.
Me joguei no sofá, liguei a TV e, no meio de uma reprise
de Everwood, ainda muito contrariada com aquela vaca
empata-foda, adormeci novamente.
Sonhei com um querido, muito querido, que eu não encontro
há quase meio século. Ele, do nada, apareceu para
trabalhar na agência, enquanto eu e todo mundo
esperávamos a pizza. Me deu um beijo chupado no queixo
(hein???) e sussurrou ao meu ouvido "acabou!", enquanto me
abraçava muito forte.
Eu queria acreditar que aquilo tinha um certo significado,
custei a entender que era se tratava de outra coisa.
Depois, o querido, muito querido, contou que iria trabalhar
com meu ex-amor, aquele do outro sonho, e eu tinha certeza
de que aquilo não ia dar muito certo.
O pior era que o ex-amor nem estava ali. Mas estava pra
chegar, novamente do nada, e eu comecei a ficar aflita.
O querido, muito querido, conversava comigo, ainda
sussurrando ao meu ouvido coisas divertidas, e eu,
desconcentrada, não conseguia lembrar da minha assinatura
para preencher o cheque da pizza que, percebam, tava
demorando pra burro pra chegar.
Emoções fortes, nem queiram saber.
A pizza chegou, tinha uma galera gigante no trampo, o
querido, muito querido evaporou-se sem dizer adeus e o
ex-amor, safado, como era de se esperar, não deu as caras.
Com a pizza, chegaram, tbm de surpresa, montão de doces em
forma de bichos e dragões de marzipan.
Minha mãe estava na sala e me ofereceu um espetinho de
bicho-de-pé, aquele brigadeiro de gelatina de morango.
Jurei nunca mais dormir com fome.
E aquela vaca do telefone me paga.
23 novembro, 2007
21 novembro, 2007
A gente alugou a casa na praia, vcs já sabem.
O Manu é amigo de infância da Oli. Thais, mãe do
Manu, estudou no mesmo colégio que eu e nós cursamos a
mesma faculdade, olha só que coisa. Ficamos muito, muito
amigas só por causa da Olivia e do Manu, que são amigos,
muito, muito amigos, desde o minimaternal. Hoje, os dois
têm 17.
Nunca vi uma amizade tão linda e eterna como a desses
dois, Oli e Manu.
Entao eu falava pra Thais que a minha grande preocupacao era
como alimentar esse bando de gente.
Thais é mulher experiente nessas empreitadas. Ela se
preocupava mesmo com as instalações da casa.
Essa é a parte mais fácil, ora pois.
Final de semana que vem, a gente pega o carro e desce a
serra, pra inspecionar tudo, ao vivo.
Uhu!
Cês não têm idéia do quanto estou me divertindo com
esse janeiro que ainda nem chegou.
Adorei cuidar de mim.
Comprei esmalte foda, secagem em 50 segundos, pincel com
tecnologia Automatic.
Tudo mentira.
Mas cor eh linda.
Tenho agora que ir ao cartorio, reconhecer firma, burocra.
Dr. Horse. Quero me livrar desse cara, mas tenho que ir,
falta pouco.
Eu vou te visitar, me aguarde.
19 novembro, 2007
18 novembro, 2007
14 novembro, 2007
e despenca na praia.
Eu já escolhi, toda as noites vou adormecer contando
estrelas no meu quarto, que será na areia.
Vou procurar Iemanjá e puxar assunto sério.
À ela vou pedir um namorado.
Um fofo que combine com meu cabelo novo.
Porque chega de viver assim, né?
13 novembro, 2007
Casa alugada, férias fechadas. Em janeiro, vou passar uns
dias na praia.
Casarão pra oito. Seremos nove: três adultos, sete
adolescentes, entre 15 e 17 anos.
Entre os adultos, pai e mãe de M.
E a caçula, eu, com idade mental já oscilando entre 17 e
18 e meio, dependendo da fase do mês e da lua. Vai ser
divertido passar uma semana com Olívia e seus melhores
amigos de tenra infância.
Se chover, a gente faz bolinho.
12 novembro, 2007
Apenas um deslize por dia, em média.
Noite sexta, comi uma fatia de pizza da Domino's na
agência. Tá bom, duas.
Sábado, tomei um espresso na Livraria.
No domingo, fui santa.
Amanhã, começa minha última semana de tratamento.
Estou praticamente nova.
Hoje, comi uma trufa com zero de açúcar e zero trans.
Ei, e o mundo não acabou. :O)
Aos poucos, a vida e minha dieta voltam ao quase normal.
Até que nem foi tãão difícil. As principais
restrições eram: açúcar, gorduras, álcool e
condimentos.
Problema é que quando eu adoeço, tendo a achar que nunca
mais eu vou poder. E o nunca mais vira pra sempre e tudo
vira um sofrimento sincero. Depois passa.
Se eu aproveitar e seguir o esquema de apenas um deslize por
dia, capaz de eu viver pra sempre. Cês vão ter que me
agüentar. :p
08 novembro, 2007
pesou muito na minha decisão.
- Qual?
- Aquela, de quando chegar a fase da reposição hormonal.
- Sim, e eu só iria ficar olhando pra vc sem poder fazer
na-da.
- É. Imaginei isso e fiquei com muito medo. Eu me imaginei
uma velhinha caquética, abandonada como um maracujá de
gaveta e me afogando em baldes e mais baldes de
Häagen-Dazs. Tive muito medo.
- [gargalhadas]
- Então eu decidi parar de vez.
- [mais gargalhadas] Cê tá ótima. Permaneça com o
espírito elevado.