29 junho, 2006
[The day after]
Tive uma noite esquisita. Sono agitado e intermitente. Só consegui adormecer mesmo quase com o dia clareando. Sonho esquisito com Mr. Ghost. Procurávamos pelo meu carro no estacionamento de um shopping bizarro.
Despertei sentindo a dimensão real do acidente. Um galo na cabeça, o pescoço doendo além do normal e o pulso direito meio seqüelado.
Não fui malhar. Eu me sentia frágil e desanimada.
Vai passar.
28 junho, 2006
[Eu devia me levar mais a sério]
Veja você como são as coisas.
Acordei às 6h da madruga, como sempre.
Enrolei o que deu, assisti Third Watch, Mais Você, Cartoon. Preparei sanduiche pra levar, tomei banho mais demorado do que de costume.
Algo me dizia pra não sair de casa, mas não havia o que alegar, a não ser a ausência total de vergonha na cara.
Chamei o táxi. Meu celular tocou. Não deu tempo de atender. Retornei a ligação. Interurbano. Difícil de completar. O carro já devia ter chegado há séculos e eu ainda tentando resolver o envio de documentação importante, naquele horário improvável.
Começou a chover forte. Meu lado torrão de açúcar implorava por permanecer no ócio seguro.
Fui madura. Resolvi encarar minhas obrigações.
Trânsito quase lento, apesar do adiantado da hora. O motorista mudou de faixa. Freou bruscamente.
Só lembro de ter sentido a porrada e uma dor desumana na cabeça. Não sei quanto tempo levou.
Chegou outro táxi para continuar a viagem. Lembro de ter visto o estrago no pára-choque da Ranger que bateu atrás.
Tive um impulso de pedir pro motorista parar no 28 (um PS fuleragem). Achei arriscado.
Narrei o acontecido no trampo. Os coleguinhas amargaram uma certa esperança de que, com a porrada, minhas idéias voltassem pro lugar. Não rolou.
Minha cabeça dói.
26 junho, 2006
21 junho, 2006
[Pra comer com os olhos]
Sábado, meio da tarde. Final de compras no shopping, sempre bate aquela fominha. Saímos sem destino, eu e Oli. Decidi ir a um lugar que há muito eu adorava, mas que por razões insanas, passei a evitar. Bobagem. Ela topou na hora.
Outback.
Tava com saudade daquilo. Decoração bacaninha, música boa, gente bonita. Tudo que eu tenho precisado ultimamente.
Sentamos naquelas mesas com banco de metrô, só que de madeira, e lustre pendurado na altura do nariz.
- Boa tarde, meninas!
Taí uma frase que atingiu em cheio o público pagante. No caso, eu.
Fê, o maitre Carninha Tenra, disse que iria cuidar da gente. Uau.
Quem me conhece, sabe que essa faixa etária não é exatamente o meu target. Tratava-se apenas de uma mera apreciação estética. E que estética.
Escolhemos nossos sanduíches e o fofo se encarregou de manter nossas canecas de refrigerante abastecidas a todo minuto. Era um momento para saborear a comida com calma, apreciar a paisagem, enquanto entre nós, as meninas, rolava uma conversa fiada da melhor qualidade.
Carninha Tenra, sempre atento ao exercício de sua função, cuidava de garantir que tudo estivesse certinho.
- E aí, meninas? O sanduíche de vocês tá legal?
- Ferfeitu..
- Quer mais Coca-Cola?
- Hum, hum.
Por que Carninha Tenra tinha que perguntar logo quando eu estava de boca cheia? Menino mau.
De sobremesa, derrubamos uma torre gigante de brownie, sorvete de creme, chantili e calda de chocolate. O café, a conta e a alma lavada de tanto rir, em 1h40 de pura diversão.
E, quer mesmo saber? Comi um Mad Max. Carninha Tenra que serviu :O)
Sábado, meio da tarde. Final de compras no shopping, sempre bate aquela fominha. Saímos sem destino, eu e Oli. Decidi ir a um lugar que há muito eu adorava, mas que por razões insanas, passei a evitar. Bobagem. Ela topou na hora.
Outback.
Tava com saudade daquilo. Decoração bacaninha, música boa, gente bonita. Tudo que eu tenho precisado ultimamente.
Sentamos naquelas mesas com banco de metrô, só que de madeira, e lustre pendurado na altura do nariz.
- Boa tarde, meninas!
Taí uma frase que atingiu em cheio o público pagante. No caso, eu.
Fê, o maitre Carninha Tenra, disse que iria cuidar da gente. Uau.
Quem me conhece, sabe que essa faixa etária não é exatamente o meu target. Tratava-se apenas de uma mera apreciação estética. E que estética.
Escolhemos nossos sanduíches e o fofo se encarregou de manter nossas canecas de refrigerante abastecidas a todo minuto. Era um momento para saborear a comida com calma, apreciar a paisagem, enquanto entre nós, as meninas, rolava uma conversa fiada da melhor qualidade.
Carninha Tenra, sempre atento ao exercício de sua função, cuidava de garantir que tudo estivesse certinho.
- E aí, meninas? O sanduíche de vocês tá legal?
- Ferfeitu..
- Quer mais Coca-Cola?
- Hum, hum.
Por que Carninha Tenra tinha que perguntar logo quando eu estava de boca cheia? Menino mau.
De sobremesa, derrubamos uma torre gigante de brownie, sorvete de creme, chantili e calda de chocolate. O café, a conta e a alma lavada de tanto rir, em 1h40 de pura diversão.
E, quer mesmo saber? Comi um Mad Max. Carninha Tenra que serviu :O)
[Mamãe não tem noção II]
Meu celular e o da Oli são gêmeos idênticos. Ambos repusavam inertes sobre o mesmo móvel. Foi quando eu vi Oli pegar o meu por engano. Alertei sobre o risco da merda que isso poderia dar.
Ela tentou diferenciar os dois. Avisei:
- A careta do seu bonequinho é mais meiga.
- Deixa eu ver a diferença de peso?.. Hum, o seu é mais pesado.
- Óbvio. O meu tem 38 mensagens acumuladas na caixa de entrada, fia.
- Mãã-ee!!!
- ;O)))
Meu celular e o da Oli são gêmeos idênticos. Ambos repusavam inertes sobre o mesmo móvel. Foi quando eu vi Oli pegar o meu por engano. Alertei sobre o risco da merda que isso poderia dar.
Ela tentou diferenciar os dois. Avisei:
- A careta do seu bonequinho é mais meiga.
- Deixa eu ver a diferença de peso?.. Hum, o seu é mais pesado.
- Óbvio. O meu tem 38 mensagens acumuladas na caixa de entrada, fia.
- Mãã-ee!!!
- ;O)))
[Três gerações]
Depois de muitos e muitos anos, saímos eu, Ciça-mãe e Oli pra almoçar. Só nóises. :O)
Galetto?s do Kino. Comida boa e espumante gostoso pra brindar, porque a ocasião merecia.
Aproveitamos pra rir das próprias desgraças. E rimos muito. Mas muito mesmo. Haja desgraça.
Sorvete na Parmalat. Cappuccino na padoca cor-de-rosa pra fechar.
Tarde perfeita.
Depois de muitos e muitos anos, saímos eu, Ciça-mãe e Oli pra almoçar. Só nóises. :O)
Galetto?s do Kino. Comida boa e espumante gostoso pra brindar, porque a ocasião merecia.
Aproveitamos pra rir das próprias desgraças. E rimos muito. Mas muito mesmo. Haja desgraça.
Sorvete na Parmalat. Cappuccino na padoca cor-de-rosa pra fechar.
Tarde perfeita.
Diário de Bordo - Transcrições
[Cadê a frente fria que estava aqui?]
Voei compactada na poltrona 13 F, entre um obeso e um hiperativo.
Li boa parte do A Era do Escândalo. Primeiro capítulo: a queda do Foker 100, da TAM, em Congonhas. Gosto de emoções fortes.
Aterrisei em Sampa de noitão.
Frio confortável. Nada assustador.
Minha mãe, preocupadíssima, tinha separado 1 pijama de flanela, 2 cobertores e 2 colchas. Só pra mim.
E me obrigou a usar tudo.
Possuída pela exaustão, obedeci.
Acordei suando em bicas.
09 junho, 2006
08 junho, 2006
Já chega.
Eu não agüento mais ouvir falar em Copa. Escalação. Castelo alemão. Chucrute.
Cerveja (veja a que ponto cheguei). Receitas de docinhos pigmentados com anilina verde e amarela. Ou sanduiches com recheios alternados de espinafre e molho ao curry.
Não agüento mais ouvir piadinha de loira vendo jogo.
Nem notícias dos pés do Ronaldinho, o bolha. E agora também tem Ronaldinho, o bunda.
Não vou nem falar o que estou pensando. Imagino que vocês tenham chutado o que é.
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