24 março, 2002

Ok. À 0h00, tem E.R., na Warner. Só Doctor Doug salva uma noite insípida de domingo.
Será uma grande semana, meninas.
Coragem. ;O)
Hoje, no Discovery vai passar um pograma interessante: Sobrevivência Aérea - Crimes no Céu.
Melhor ligar no Cartoon.
Pensa noutra coisa que passa. :p
A caminho da casa da Cissa-Mãe, no taxi, eu folheava uma revista.
Tinha um anúncio do tal cinturão de choque elétrico, que promete milagres no desenvolvimento do tônus muscular. Pura tecnologia, manja?
Pequena Oli, brilhantemente, concluiu: - Acho que a Feiticeira andou usando essa coisa no pescoço.
O motorista tentou disfarçar o riso.
Realmente, sejamos francos: a moça tá parecendo um tubarão.
Dominguinho escroto este, hã?
Tá certo que teve festa de aniversário familiar, mas eu não tava me sentindo nada bem, fisicamente.
Fui de taxi à casa da Cissa-Mãe.
Agora, me diz: como se consegue um taxi, de volta, às 20h30 de um domingo que choveu torrecialmenteo dia inteiro?
Sim. Eu consegui. Os créditos vão para os anjos da guarda de plantão.
Deu na TV: dia 5, Rui e Vani voltam à cena.
Finalmente, um pouco de normalidade no horário nobre.
Eu já estava com síndrome de abstinência.

22 março, 2002

Definitivamente, A Vida de Brian é o filme do século.
Perdão, Bergman.
:ppp
Prenderam o tal do Pediatra, acusado de pedofilia.
O infeliz tá em cela especial.
Como mãe de uma menina de 11 anos, só tenho uma coisa a desejar: Pavilhão 9 na criatura.
E sem KY.

21 março, 2002

Acho que preciso assistir A Vida de Brian, novamente.
Vou à Blockbuster.
Já volto.
Tá decidido: Dr Eduardo vai ganhar um pacotão de bombons. De açaí, de cupuaçú e de castanha do Pará.
Com a recomendação: meio por dia, Dr.. Que nem o Lexotan. ;O)
E também um pacote de sachê de coquinho de açaí.
O perfume é lindo :O)
A sessão foi mais de hora e meia. Eu mereço. ;O)
O assunto foi minha auto-estima.
Meleca.
Sempre soube que eu era inteligente. Pra tudo ficar perfeito só faltava eu me achar bonita.
Saco! Sardenta, branquela e gorducha.
Assim, não dá jogo.
Bosta.
O Dr. Eduardo rolava de rir.
Contou que com ele foi o contrário.
Ele era um adolescente lindo. - creio nisso, fui aluna dele e ele era bonitão, há decadas.
E o ser lindão era um pobrema pra ele.
Saco!
A gente não tem por onde correr nessa vida, né? :O)
E eu sobrevivi à terapia.
Ueba!
Dr. Eduardo é mesmo uma grande figura.
Um psicoteraputa que assistiu à Vida de Brian, do Monty Pyton só pode ter o meu respeito.
:p
Daqui a uma semana, vou voltar a Belém. ;O)
Saudade, muita saudade da Orca.
E um tiquinho de saudade do mala do Redinho também, confesso.
Dessa vez, Cissa-Mãe e a pequena Oli vão comigo.
Vou levá-las ao Ver-o-Peso, comprar mandingas com a Iracilda, adoro ela, :O), refazer o estoque de sachês de coquinho de açaí, comprar colares que dão boa sorte, tomar sorvete de açaí grosso e desabar o esqueleto na Estação das Docas pra acabar com as patinhas de caranqueijo que habitam por lá. Um desastre ecológico.
Amazon Bier, lá vou ee-uu!!!
Falta pouco, falta pouco. ;O)
Ganhei o Toda a Mafalda de presente de aniversário. Do Nestor. Eu gostava muito do Nestor. Era amigão de um ex-namorado meu. O Heraldo. Eu gostava muito do Heraldo também. Ele era uma espécie de um irmão que eu não tive. Talvez seja por isso que a gente não tenha dado certo.
Por que eu me lembrei disso?
Por causa da Mafalda. Claro!
Adoro a Mafalda. :O)
Em alguma coisa eu devo estar acertando.
Minha filha começou a ouvir Beatles e está lendo Toda a Mafalda - da primeira à última tira.
Não é meigo?
:O)
Well.. Enquanto houver um cubo de gelo ainda resta uma esperança, reza a lenda.
Vamos ver o que o Dr. Eduardo pensa a respeito.
Saco!

20 março, 2002

Na próxima, vou detonar o Kleber.
Grrr...
Hum... Eu faria um chanelzinho básico com o Sérgio. :O)
Vixxeeeee.
Eliminaram a Estela no BBB.
Entre nós: estou torcendo pelo André. Gosto dele.;O)
Tudo o que eu preciso hoje é um colo de mãe.
Sabe como é?
Aquela coisa de deitar no colinho, se aconchegar.
E nisso, não tem almofada caseira que dê jeito.
Meleca!
Eu quero minha Cissa-Mãe!!

15 março, 2002

Sejamos otimistas. Tudo tem seu lado bom: sobrou risoto de ontem.
Isso significa que o jantar está pronto! E comprei coca-cola! :O)
Godzila, vais papar ração e dormir sem sobremesa, hoje, meu filho. :pp
Ontem, experimentei preparar o risoto de cogumelo Tio João.
Pode fazer, sem susto.
Craaaro que não chega aos pés do Risoto à Lewis Carroll que perpetramos na casa da Rê. Mas o pacotinho não faz feio não.
O único pobrema foi que eu só tinha na geladeira uma garrafa de groselha e um pacote de suco de goiaba.
Vinho tinto, nem pensar.
O jeito foi arriscar o suco de goiaba. Não se atreva a fazer isso em casa.
Definitivamente, cogumelos e goiabas não devem se sentar à mesma mesa.
Godzila odiou o risoto de cogumelo. Olhava para o prato e olhava pra minha cara como quem perguntava: - Não tem mais daquela sopinha, não?
Pensando bem, o jantar de ontem foi um fiasco.
Mas, vai por mim: o risoto de cogumelo é do bem.
Na terça-feira, estava me sentindo fraquinha, fraquinha.
Resolvi fazer uma sopa que não fosse daquelas sintéticas, que a gente toma de canequinha, que nem presidiário.
Quis preparar uma sopa de gente do bem: legumes, frango, essas coisas que as revistas de beleza recomendam pra evitar o envelhecimento precoce, radicais livres e osteosporose.
Achei uma alternativa superprática: acho que é Bom Apetite o fabricante. É um pacote com uma porrada de legumes já picadinhos, congelados e com sachês de caldo de frango. Vem com cenoura, vagem, ervilha, aipo, batata, abobrinha, mandioquinha, o diabo.
É só preparar o caldo numa panela. Na outra, descongelar os legumes. Jogar os legumes no caldo e em 10 minutos a feitiçaria tá pronta.
Pra reforçar, coloquei uns pedaços de peito de frango no caldo.
O único defeito é que na embalagem dizia que rendia 2 porções. Pensei: eu e Godzila somos 2. Isso!
Hum.. Olhando o caldeirão pronto, realmente, serve 2 pessoas: Obelix e João Gordo.
Mas pode comprar que é bom. Godzila comeu e repetiu. :p


Esta foi uma semana de férias forçadas.
Resolvi relaxar e colocar a vida em dia: jogar papéis fora, organizar documentos, essas coisas.
Resolvi também fazer algumas incursões gastronômicas na minha cozinha.
É triste cozinhar sozinha. Ou cozinhar só pra mim. É melancólico.
Ok. Godzila me acompanhou na degustação.
Eu sei, seu sei. Estou criando um monstro. Cadê a novidade? :p
Godzila não está gostando nada, nada da novidade.
Sentei-me no sofá e ele veio ao ataque. Foi com o focinho no meu Dolce & Gabbana novinho em folha.
Isso é pecado, seu herege. Grrrr.
É estranho usar óculos.
O chão fica loooonge. Isso me faz sentir como se eu tivesse 1m70 de altura.
Esquisito.
Tropecei no degrau da escada do shopping. Bosta. Preciso me acostumar.
Voltei. E de visuca novo. Pronta pro Outono/Inverno.
Hã?
Esquece. Digamos visuca altíssimo-Verão-retardado: estou usando óculos de grau.
Deus me salve.
Do jeito que eu ando caindo, ultimamente, vou acabar furando o olho. ;O)

09 março, 2002

Coisas que só acontecem comigo...

Na noite de quinta, ao sair da terapia, parei no supermercado.
Ameaçava chover. Torrencialmente.
Fiz minhas comprinhas modestas.
Legal, mas cadê a porra da chave do carro?
Depois de um mico desgraçado com a gerente e com o moço do estacionamento, fui obrigada a me render: a porra da chave evaporou-se. O tipo da coisa que Deus não explica. Talvez eu deva consultar Paulo Coelho, quem sabe..
Chovia torrencialmente. E eu, debaixo de chuva, com duas sacolinhas de supermercado, saí à caça de um taxi. Cascão ficou adormecido no estacionamento.
Mereço.
Eu tinha na bolsa a pícola fortuna de 9 reá. Tudo trocadinho. Era mesmo o caso de rezar. A coisa num anda muito boa pro meu lado.
A corrida morreu em 7 reá. Ainda saí no lucro, sejamos otimistas.
Passei o dia ilhada em casa, com dor no ciático e tentando equacionar como voltar à porra do estacionamento pra resgatar o Cascão. Eram apenas 2 reá na bolsa, afinal.
Bosta.
No início da noite, fui salva pelo meu amigo Lalau. Ele, gentilmente, passou aqui e me deu uma carona pro supermercado.
Cascão está são e salvo lá na garagem.
A pergunta que não quer calar é: onde foi parar a bosta daquela chave?
Godzila, isso não teve a menor graça.


06 março, 2002

Sei não. Tem algo estranho rolando por aqui.
Há quase 15 dias, voltando do almoção legal na casa da Rê, levei um tombaço na porta do elevador. Estourei minha boca.
Foi meio animal o tombo.
Ontem, de madrugada, do nada, caí no banheiro.
Meleca. Tô com um discreto galo na testa e o nariz doendo.
Sai, Exú. :ppp

05 março, 2002

Tava eu, agora há pouco, lá o Totalmente Bridget www.leleber.blogspot.com e li que a doida terminou uma noite insana no Chicohamburguer.
Ô, sardade!
Sei lá o que acontece, mas o Chicohamburguer tem mesmo o poder de reunir insanos no final da noite.
Isso me trouxe boas recordações. (uau, que termos quase parnasiano! )
Lembrei-me de uma madrugada, há quase exatos 3 anos, quando o Marujo veio a São Paulo.
Éramos apenas bons amigos, na época. Uma segunda-feira que teve aquelas tempestades com o poder de entupir o túnel do Anhangabaú até a tampa. Carros boiando. O caos instalado no trânsito. O Cidade Alerta tendo orgasmos múltiplos.
E o Marujo em Sampa.
Boa amiga e boa anfitriã que eu era, marquei de encontrá-lo na Av. Paulista, por volta das 21h.
A Paulista tava travada. Meleca. Cheguei por volta das 22h.
Tentei arrastar meu amigo pro Riviera. (num repare não. Ele vinha pouca vezes a São Paulo e ele gostava do Riviera)
Segunda-feira. Num deu outra: Riviera fechado. ;O)
Levei-o ao Bar do Sacha - que na época ainda era um lugar frequentável.
Comemos e bebemos muito.
Quase 2h da matina. Era hora de desovar o Marujo no hotel onde ele estava hospedado.
À porta ho hotel, ele disparou a frase que eu temia: Quero tomar uma saideira.
E lá fui eu, boa amiga que sou. ;O)
Desci a Brigadeiro Luis (com z???) Antônio, segui caminho em direção ao Ibirapuera e tentei a barraca que vendia açaí, aquela em frente ao Viveiro do Manequinho.
Parei o carro. O Marujo desceu e voltou com uma cara assustada: - Aqui só tem suco de abaxi, cai fora.
Putz..
Acabamos por desabar nossos esqueletos no balcão do Chicohamburguer.
Foi uma noite longa. :O)
Bebemos pra caraio.
À uma dada altura, tinha um sujeito que me pareceu familiar. Eu conheço aquele cara....
- Lindomar Castilho, é ele !
- Lindomar Castilho não morreu?
- É, pode ser.
- Péra aí, Lindomar Castilho não tá preso??? Aquele que matou a mulher.
- Será que ele fugiu do Carandiru??
- Silvio Santos
- Bebeu? Ele não é o Silvio Santos.
- Não, mas ele é de lá
- De onde?
- Do Silvio Santos.
- Lindomar Castilho. Era jurado, eu lembro.
Eram 4 horas da matina e meu bom juízo lembrou que era hora de voltar pra casa.
Desovei o Marujo no hotel onde ele estava hospedado e voltei pra minha casinha.
Ele de volta ao Rio, e eu aqui em Sampa.
Cinco ou seis e-mails depois, concluímos: - Era o Pedro de Lara, pateta! Lindomar Castilho morreu.
E, assim, o Chicohamburguer, uma das casas capaz de perpetrar um dos melhores hamburguer dessa terra paulistana ficou registradada na memória de um casal insano como o Bar do Pedro de Lara.
Boas recordações. ;O)

03 março, 2002

Compramos um brinquedinho novo pro maleta.
Oli escolheu um de plástico que imita, quase que perfeitamente, uma bomba de chocolate.
Godzila adorou.
Tudo estaria perfeito se a maldita bomba de chocolate de plástico não tivesse aquele maldito assobio, que fica fazendo fiu-fiu-fiu, cada vez que o maleta morde o brinquedo.
Grrrr.
Dormi no sofá. O aniversariante passou a noite toda mastigando a bomba, que ficou fazendo fiu-fiu-fiu a noite inteira, na minha orelha.
Quase atirei os dois pela janela: Godzila e a bomba.
Mas, como era dia de niver, relevei.
Tá. Eu sei. Cães também não deveriam comer lasanha.
Mas se Garfield pode, porque meu monstro não?
Godzila ama lasanha. Deixa o menino ser feliz. :O)
Pra sobremesa, pequena Oli assumiu o comando do fogão: casadinhos - aqueles docinhos básicos, meia massa de brigadeiro branco e meia massa de brigadeiro com chocolate.
Godzila, senta e fica. Cães não podem comer doces.
Ontem, foi aniversário do Godzila - o demolidor de lares. Cinco aninhos. Não é meigo? :O)
Tivemos uma tarde gastronômica do balacobaco: eu e pequena Oli preparamos lasanha à bolonhesa, de fabricação caseira. Molho preparado em casa, com muito carinho e brincadeiras. Senti-me o próprio Jeff Smith de saias.
Hunf! Xá pra lá! ;O)