23 julho, 2006

Hora de pedir socorro.
Exausta de carregar tudo sozinha nas costas, liguei pra portaria e implorei que alguem viesse me ajudar com a bagagem. Era o mochilao, a mala azul, a valise vermelha, uma caixa, aquela que ficou sobrando, com miudezas que não couberam em lugar nenhum, a já famosa sacola verde de bolotas, mais a kipling azul, que largou definitivamente a academia e voltou a ser bagagem de mao.
Sem condiçoes.
Chamei um taxi e o porteiro gentil levou tudo pra mim ate o terreo.
Fechei o apartamento cor-de-rosa com um certo aperto no coraçao.
Vou sentir falta daquela varanda.
Enquanto meus ajudantes ajeitavam tudo no carro, fiquei olhando pra recepçao do predio e me lembrando das visitas queridas e amadas de Sampa que recebi em casa.
Subi no carro meio anestesiada pela dor e pela exaustao.
Ao passar pelo Samambaias, esbocei um sorriso. Em seguida, veio o Carrefour de Flores. Inevitavel não lembrar da Liginha com saudades.
Fui observando as barracas de frutas da Torquato. Bons momentos por ali.
Quando dei por mim, tava no Eduardo Gomes.
Tchau, Manaus.

Nenhum comentário: