Domingo azul.
Manhã de compras no comércio do bairro.
Ordens expressas de Ciça-mãe para que eu não entrasse em determinada loja.
Segui saltitante e avoada. Comprei milhões de tranqueiras que não somaram 10 reá.
Faltava comprar a sandália que combinasse com o vestido da menina KC.
Vi na vitrine algo que me agradou. Eu tinha que raciocinar como uma menina de 15 anos, e eu estava sem minha assessora para esses assuntos.
Ignorando todas as recomendações, entrei.
Menino F. me atendeu com cortesia e ainda deu sábios palpites na escolha difícil.
Fiz negócio da China.
Eu tinha que comprar torta de mamona (!!) pra minha mãe, na loja mais bizarra do universo.
Eu, que passei 3 anos naquela comarca distante, já vi muita coisa esquisita, mas nada parecido com aquilo.
A disposição das mercadorias seguia critérios indecifráveis.
Quero voltar lá com mais tempo.
Vou descobrir o critério. Deve haver algum.
Já para a torta de mamona...
Voltei pela feira.
Ouvi algumas bobagens.
Conclusão da semana: é, eu engordei.
Cheguei em casa saltitante, avoada e um pouquinho exausta.
Levei bronca. Comprei sandália na loja proibida.
Eu confundi as informações.
Mas não entendo minha mãe.
F. é o cara.
Matei duas taças do vinho bom que estava vacilando na geladeira, enquanto eu preparava macarrão gostoso.
Vi o fofo do Nando Reis no programa da insuportável Fernanda e um pedacinho do Oi Mundo Afora. Nova York.
Capotei no meio da tarde. Sono profundo.
Tive o sonho do século.
Um jogo de sedução entre mim e um conhecido, com uma carga de erotismo jamais registrada pela Sétima Arte.
Meu superego foi surpreendentemente genoroso ao permitir que eu me recordasse dos detalhes. Sim, porque o jogo tinha histórinha. Uma trama complexa.
Não sei bem o motivo, mas quase 24 horas depois ainda me sinto assim, meio tonta. :O)
Anotei com cuidado o nome do frisante.
Só uma coisa é certa: já sei o que vou beber no reveillon. :D
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