27 fevereiro, 2004

Ontem, naquelas horas do dia que a gente pára o trabalho pra falar merda, discutíamos sobre sinais visíveis de pobreza. Falamos sobre ficar feliz quando faz sol, porque a roupa seca no varal. Oferecer um sorvete de casquinho com 1 bolota a R$ 0,50 pra menina do escritório aqui ao lado, como fez um nobre colega, na hora do almoço. Um mico federal, além de ser coisa de pobre.
Então, outra afirmou que pobreza é namorar na parada de ônibus.
Fui obrigada a discordar. Pobreza mesmo é não ter namorado, ora pois.

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