14 agosto, 2001

Arre!
Fazia tempo que isso não me acontecia, desde a semana passada: hoje, cheguei cedo em casa. No lo creo.
Tá certo, foi força de expressão. Mas desde quinta-feira passada, eu não chegava às 20h30 em casa. Tô achando lindo.


E pra não perder o costume, adivinhe.
Sim, você acertou: no final de semana passado, fui pra lá, de novo. E de Vasp. (questão de necessidade, já disso isso)
Desta vez, acho que eu consegui superar a Vasp, na sucessão de trapalhadas e estou me recuperando disso, até este exausto momento. (hum... foi mal)

Sexta-feira - 19h00. - passagem marcada pras 20h45 (pra não perder a piada :p)
Tudo mais ou menos certo, durante o dia. Eu guardava uma vaga ilusão de que, às 19h30, daria jeito de eu vazar da agência, na boa.
Não deu. Obvs.

20h00.
E eu ainda na agência. Meleca. Esquece. Embarcarei amanhã, pensei. Paciência. (aliás, tem de saldo, quer comprar?)

20h30 e eu ainda lá.
Fodeu. Só amanhã, mesmo. Bosta. E se eu conseguir acordar cedo. Tô morta!

21h15 e eu lá, sim, ainda na agência. Tá certo que com a mochila no carro, mas já estava, psicologicamente, abortando a operação
"Na VASP você é 10" da quinzena.
Fazer o que? Ossos do Ofídio, como dizia um finado amigo meu.

21h16, me deu a louca. Do nada, soltei - Se eu sair daqui, agora, juro que consigo pegar o vôo das 22h. Posso???
Eles me liberaram pra tentar o impossível: sair de Pinheiros às 21h20, passar em casa pra deixar o Cascão na garagem, seguir pro aeroporto de táxi, e ainda pegar o vôo das 22h20. (o último)
Se tem uma coisa que me deixa feliz da vida é perceber que ainda resta alguma solidariedade romântica nesta vida. Eles ficaram lá trabalhando e me ainda desejaram boa viagem. No fundo, ainda creio na humanidade. ;O)
E também fica mais fácil de entender porque meu pescoço dói tanto.
Faz sentido.

Nenhum comentário: