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Oi! Tudo bem?
Vocês vêm sempre aqui?
- Final de tarde da sexta-feira, ser convocada, com toda
equipe a comparecer à sala de reunião. Champagne gelada.
- Cheers! [lagriminhas, minhas]
(Prazer Incomensurável!, diria meu finado Prof.
Poropopó-Bambalalão)
I love it. : )
- Cortar o cabelo, no Visage, início de tarde daquele
sábado passado, gélido e chuvoso.
- Encontrar Fada das Navalhas e Tesouras e sua Fiel
Escudeira morrendo de saudades de mim e da minha filha.
(oumm)
- Ser abraçada por uma criatura deliciosa, outro ser das
Navalhas e Tesouras, que sempre faz questão de parar tudo
que está fazendo, apenas pra dar um oi pra irmã da
Olívia. (no caso, eu ; )
- Passar uma tarde maravilhosa com eles, a despeito das
condições climáticas:
tomando capuccinno quentinho, falando bobagem e lendo
revista de fofoca. Era tudo que eu precisava.
- Sair do salão com a sensação de que o corte ficou
per-fei-to. Ficamos apenas de acertar a cor, num futuro
muito próximo. O que torna tudo bem mais divertido.
- Ir à Brunella pra comer docinho e tomar café, mãe e
filha juntas, só pra resmungar da vida, que não tá
fácil pra ninguém.
- Encontrar minha mãe, minha filha, minha família, no
domingo. Vitórias importantes, o melhor ainda virá.
A pergunta que não quer calar é: esse frio do demônio
vai embora quando mesmo?
Tenho saudades dos meus braços, sabe?
É sério.
Comecei no trampo novo, logo no começo de junho.
A gente já tá, a passos largos, rumo ao final de julho.
Não me lembro de, um dia sequer, eu ter ido trabalhar com
uma blusa que não fosse de manga comprida. É sério.
Tenho saudades sinceras dos meus braços.
Tanto do direito, quanto do esquerdo.
Ultimamente, só os vejo quando tomo banho.
E mesmo assim, bem rapidinho. Eu morro de frio.
Aposto que isso ocorre com você também.
Na boa, isso não é vida.
Né?
Eu odeio esse frio.
Hora marcada com minha fada das tesouras e navalhas para
muito em breve. Compromisso inadiável com o espelho. Não
aguento me ver assim.
Quero novo corte, quiçá nova cor, para combinar com meus
novos planos de incendiar o mundo.
Talvez eu volte a ser ruiva. A ideia me agrada.
Este frio está me matando. Não tenho mais roupa pra
vestir. É sério. Nesta semana, tive que comprar, pelo
menos, uma camisa linda e uma blusa de lã colorida. Não
comprei nada, inverno passado.
Adoro o aroma da sopa quase natural de abóbora que invade
e, de certa forma, aquece minha casa agora. Eu não tinha
percebido o quanto um fogão de verdade estava me fazendo
falta.
Ainda não testei os recursos do forno. Talvez eu prepare
meus famigerados tomates assados, reserva especial, para a
grande estreia não marcada.
Bobagem.
Dia 17 fez dois anos que parei de fumar. \O/
Dia 19, três anos que voltei definitivamente para São
Paulo.
Parece que foi ontem.
Se bem que, não.
Não mesmo. Apenas passou muito rápido.
Apenas isso. Só eu sei. :p
E não é que a sopa de abóbora ficou perfeita?
:)
E se eu tentasse sonhar aquele sonho novamente? Aquele, de
ontem.
HS me contando aquelas coisas, tipo segredo. E declarando
coisas indefinidas.
Custa nada tentar.
Adoraria.
Não consegui visualizar Fulano, o tartarugo tiozão,
partindo pra ignorância. Sinceramente.
Mas como nem tudo é só desgraça ou leseira por aqui,
fomos, quatro amigos, almoçar no tchaina mais próximo.
Nesse ponto, não teve nem mais nem menos.
O rolinho primavera era tão leve e tão delicado, que
chegava a me gerar arrependimento profundo por ter pedido
apenas uma unidade.
A certeza absoluta é que eu nunca devorei um porco
agri-doce (hífen, ainda?) tão perfeito, na textura e no
equilíbrio dos sabores.
Amei a cozinha chinesa do Haudy.
[www.haudy.com.br]
Hoje, fui com a D. conhecer o restaurante natureba local.
Roteiro obrigatório, sempre.
Explorar as potencialidades de um restaurante natureba local
é tão necessário e instrutivo quanto a igreja matriz e
a padoca da avenida.
Sou muito ligada às tradições, vocês sabem.
Comi arroz integral; feijão de corda; couve-flor, batata e
maçãs gratinadas; vagem, nori e moyashi ao garam
massala. Os caras são xiitas.
Porém, tudo com um quê meio indefinido e quase nada de
sabor ou sal.
Os ingredientes não conversavam entre si.
Nem se davam muito ao trabalho de brigar.
A indiferença apenas foi rompida pelo valor do prato:
inexplicáveis R$20,00.
A grata surpresa foi conhecer o empório que habita o mesmo
recinto.
Coisas bem interessantes, como a linha de sorvetes Mel.
Fiquei especialmente inclinada em adquirir um pote de 750 ml
do sabor avelã e cacau, na próxima visita. (apenas ao
empório ;)
Massas secas bem interessantes, orgânicos frescos,
docinhos sedutores, chazinhos meigos.
Vez ou outra você se depara com um precinho razoável.
Fiquei especialmente encantada por uma espécie de miojo
naturebaço, feito com nissim integral, zero trans,
blá-blá e, pasmem, tempero sabor funghi. (!!)
Comprei um exemplar apenas para conferir do que se trata.
Missão científica e de paz.
No moleskine ficou anotado, então:
X & X - potencialmente um ótimo empório.
Almoce na padoca.
Conto o resultado do miojo pseudamente naturebaço, assim
que possível.
Funghi liofilizado é piada da indústria, né?
Adorei o raciocínio/ousadia dos caras.
Sem falar que a embalagem é fofa.
Tá.
Vou dormir.
Silêncio.
É, vamos considerar que eles ainda não entenderam
direito com quem estão lidando. Ou se recusam a.