31 janeiro, 2006

Sem sacanagem.
Até que a Mari tá mandando bem no modelito corna-mansa-conformada.
Eu me sinto a melhor das criaturas quando:
1- Termino o mês com o saldo no azul. Tudo bem que é um azul beeeem clarinho, mas ainda assim é azul. Raridade.
2- Consigo deixar a pia brilhando, depois de preparar o jantar.
3- Me preponho a não fazer algo e realmente não faço. Mesmo que isso me custe as vísceras e 20 cigarros a mais no pulmão.
4- Consigo dormir uma noite inteirinha de sono, sem nenhum pesadelo.
Prende a doida.
No pacote de batata frita que está olhando pra mim pode conter 3 brindes: ou tatoo ou colar ou anel. Quero tatoo, pra aplicar na nuca. :O)
Coisas que nunca imaginei na vida:
Um dia odiar Bill Bryson.
Já cheguei lá.
Algo de errado.
Este era pra ser o ano do cachorro.
Não o do cão.

30 janeiro, 2006

Miséria.
Consegui sobreviver à adversidade, com a minha fé e determinação.
Para vir trabalhar, tive que torrar 6 mangos.
Agora não tem como escapar: vou ter que pegar um táxi e ir ao banco. Operação de alto risco, note bem.
Se você puder rezar para que o sistema não tenha caído, ou o banco tenha sido assaltado, eu ficarei muito agradecida.
Alegria de pobre.
Domingo pela manhã, acordei cedão. Céu azul, sol bonito e ventinho gostoso. Era um convite irrecusável para uma leve caminhada até a Select mais próxima. Eu não saía de casa desde a noite de sexta, afinal.
Ao vestir uma calça, encontrei duas moedas que estavam ali esquecidas. Passei a ter
R$ 8, 60!! Definitivamente, era o meu dia de sorte. Ou não.
Lei de Murphie volta a atacar.
Sexta-feira, 27/01, horário de almoço. Ameaçava chover uma chuva braba. Eu tinha exatos R$ 7,35 na bolsa. Para ir ao caixa eletrônico, eu teria que pegar um táxi, o que seria uma despesa desnecessária, nessa dura fase de vacas magras. Deixei pra fazer a operação na volta pra casa, abusando da gentileza do colega que tem me dado carona. No exato instante em que eu me aproximava do que seria a salvação do meu final de semana, puf. Apagaram-se as luzes e descobri que caixa eletrônico não dispõe de um elemento de primeira necessidade para quem se diz prestar serviço de primeira qualidade: gerador de energia elétrica
Óbviamente, cheguei em casa com os mesmos R$ 7,35 e sem parte da unha do polegar direito. Não sabia que eu era capaz de roer unhas, olha só.
Num falei?
O engodo foi pro paredão, embora muito antes do que eu imaginava.
Tô com vontade de votar no pica doce, só pra ver a tortura do queridinho do Brasil se prolongar por mais algumas semanas.Vai ser divertido. Se eu fosse a patroa, já iria providenciando a venda do carango novo e escolheria uma lava-louça mais em conta, porque foto na G acho que não vai rolar, não. Ele vai voltar pro trampo lá na gerença na Pavuna e a vida vai melhorar de qualquer jeito.

27 janeiro, 2006

Esfriou?
Parece que sim.
Buá.
Em São Paulo vai rolar a 1a Festa de Ano Novo Chinês, no final de semana. Entrada franca.
Detalhes no UOL [tô sem link].
Quem for lá conferir, por favor, me conta depois. Enquanto isso, eu fico aqui chupando o dedo. Ou vou ligar pro China in Box, talvez.
Pronto, falei.
A Ana Hickmann é prognata.
Repara bem.
Indagações inquietantes:
Por que não consegui até hoje assistir a um capítulo inteiro de Belíssima?
Por que assistir ao Superbonita [GNT] faz eu me sentir medonha?
Por que eu sempre pego o Mesa pro Dois no finalzinho?
Agustinho, o engodo.
Nunca fui muito com os cornos daquele sujeito. O cabra entra no sorteio, mal esquenta a bunda na cadeira e já leva o carro e a liderança, justamente numa prova de adivinhação numérica. Sei não. Desconfio de informação privilegiada. Ninguém nunca sentiu o cheiro dessa marmelada, não? O leso passa o dia no lava-e-passa, sacudindo a pança pra fazer gracinha e vira o queridinho do Brasil. Uma espécie de Bam-Bam, só com um pouco mais de experiência de vida. Quero ver no dia que ele começar a deprimir, o que não vai demorar muito. Torço por isso em silêncio Caboco vai chorar escondidinho e vai causar verdadeira comoção nacional. Quer apostar?

26 janeiro, 2006

P.N.L.
Preciso reprogramar minha mente. Tenho que parar de vislumbrar os cenários possíveis dentro de determinado impasse na vida.
De agora em diante, vou aplicar minha flexibilidade cognitiva apenas em assuntos verdadeiramente relevantes. Como BB6, por exemplo.
Tudo vai melhorar muito, creia.
Overdose.
Experimentei um teco de rapadura cremosa. Pouca coisa, do tamanho de um brigadeiro pequenininho. O suficiente para estourar a minha cota bienal de consumo de açúcar.
Coisa impressionante.
Acho que isso pode, inclusive, desobstruir a demanda de bêbados que recorrem ao SUS, em busca de glicose na veia. Bota uma lasquinha dessa rapadura embaixo da língua, que nem aqueles remédios pra pressão, e o caboco volta pra casa andando.
Frente fria já.
Rezo para que chegue logo, pra esfriar a moringa da galera do sul-maravilha.
Eles estão sofrendo muito. Dá pra notar daqui.
[bocejos]
E esse tédio que não passa, hein?

25 janeiro, 2006

Malvada, eu?
Entra o desavisado na sala e comenta algo ininteligível.
Uníssono: - Hã?
- Cheiro de banana.
Unissono: Hã?
- Cheiro de banana aqui.
Eu - Sabes que delírio olfativo pode ser sintoma de derrame cerebral?
A gente quer compartilhar a informação com o colega e dá nisso. Me chamaram de cruel.
Espírito suíno.
Certas oportunidades a gente perde na vida e depois fica se corroendo pela vacilada ou pelo súbito ataque de piedade cristã.
Ontem, por exemplo, eu estava na área de fumantes esperando meu táxi, quando reparei que no cinzeiro havia uns 7 ou 8 palitos de fósforo espetados, como se fossem velinhas num bolo de aniversário. Imaginei que fosse obra de algum fumante precavido que roubou os palitos e os deixou ali, para um momento de desespero e necessidade.
Peguei calmanente o isqueiro na bolsa no exato momento em que o carro chegou.
Guardei a arma do crime e segui meu caminho. Não incendiei os fósforos.
Aquilo não sai da minha cabeça.
Conversas do além.
- Mr Ghost? Por onde andas?
- ??.
- Mr Ghost?
- ??.
Já sei. Só pode estar na esbórnia.
São Paulo, São Paulo.
Queria estar na festa.
Buá.

24 janeiro, 2006

Close to home
Pogramaço. Tô virando fã de carteirinha.
Vigilância sanitária.
Incrível como alguns assuntos passam a perseguir você.
Deu no Mascate*, primeira página, sábado: Surto de caganeira apavora a população.
Juro, era assim mesmo a manchete.A matéria, obviamente, falava sobre a péssima conservação dos alimentos e as condições precárias de grande parte dos restaurantes e lanchonetes da cidade.
Na hora do almoço fui pra casa. Passou um episódio de Friends na Warner. Aquele que a Phoebe conhece o mala da vigilância sanitearia e fecha tudo que é restaurante.
Na seqüência, zapenado, parei no programa da Craudete. Um especialista em conservação de alimentos falava sobre os 10 mais perigosos no verão: salsicha, carne, vinagrete, camarão, pastel de feira e por aí foi.
Misericórdia. Não se pode ter sossego nessa vida.

*Mascate é um periódico que segue uma linha editorial muito semelhante a do finado Notícias Populares.
SOS.
Acho que quero me internar na selva. Preciso passear de canoa.
Descontrol total.
Cartão de crédito bloqueado. Sim, Becky Bloom ainda insite em habitar o meu ser. Exagerei no final do ano, mas pra tudo se dá um jeito.
Lâmpadas queimadas pela casa. O xampu já era. Miojo acabou.
Desde que cheguei de volta nunca mais fui ao supermercado. Quebra de confiança. Deu no jornal: comerciantes de grandes redes estão adulterando prazo de validade de tudo quanto é produto, de carne a sabonete íntimo.
Minha casa carece de cuidados. Eu também. E esse carnaval que não chega nunca.
Meu braço direito por um pouco de paz.

23 janeiro, 2006

Teje preso. :O)
Pensa noutra coisa que passa.
Tô me guardando para quando o carnaval chegar.
Tortura chinesa.
Desde a manhã de quinta-feira até o início da noite de sábado foram 34 horas confinada numa maldita ilha de edição. Documentário de 6 minutos sobre abate e controle de qualidade de carne bovina.
Minha vida pessoal virou no avesso e estou com o humor do cão.
É bem proválvel que eu fique uns 4 meses sem comer hamburguer. E nem é por dozinho do bicho, não. O boi que se dane. Eu tô é com raiva mesmo.

13 janeiro, 2006

Ainda a cerveja com S.
Auki entendeu se tratar uma comemoração à conquista da conta da Skol. Como eu disse a ele, antes sesse. Mas quem sabe assim Fabinho descobre meu talento. Nunca se sabe.
Ale Totalmente Bridge, curiosíssima, perguntou se estava vendo um paSSarinho verde. Não exatamente. Listou uma ampla fauna verde que inicia com S. Achei por bem assumir que se trata de um sapo verde por uma questão bastante simples. Reza a lenda que você beija o sapo e leva o príncipe. Tudo muito prático. Me pareceu uma idéia sensacional.
Depois, no silêncio da noite, fiquei supondo: e se o sapo verde virar o Shreck? Vou me transformar em Fiona?
Não, não. Podemos perfeitamente mudar o rumo desse conto do vigário.
O Shreck dá uma bota na Fiona e se apaixona perdidamente por She Ra, no caso, eu, que juro, vou começar a academia na segunda-feira.
E viveram felizzzzzes para sempre.
Notem que a leseira caminha a passos largos em 2006.
Alguém tem um Serenus por aí? Se não tiver, Somalium serve.
Modos à mesa, crianças.
Comentários sobre o almoço legal no dia anterior, à mesa do restaurante escroto.
Menina 1- Ontem, foi bom. Comi um pacu inteiro, uma banda de jaraqui, um pedaço de pirarucu e outro de surubim.
Eu- Calma aí. Não era um pacuuu. Era um pacuzão.
Cretino: - Sei. Um pacuzão tipo assim Carla Peres.
Eu: - Bingo.
A inocente Menina 2: - O pacu é grande, mas quando você abre ele é fino.
Eu: - Gente, não é melhor mudar de assunto, não?
Conversa besta, a caminho do restaurante escroto.
- Ana, que cara essa?
- Nada. Sei lá, tô meio?
- Esquisita
- É, fico pensando por que os homens são de Marte e as mulheres são de Vênus? Acho tudo tão confuso..
- Simples. É porque a camisa é de Vênus. Elas que fazem.
- Cretino.

12 janeiro, 2006

Boas compras
Ganhei coisas lindas no Natal e acabei não comprando quase nada em Sampa.
Como não sou de ferro, sucumbi aos irrestíveis apelos de um protetor labial FP15,
com extrato de caviar. Já foi testado e devidamente aprovado. Pena que acabe tão rápido.
O grande achado de 2006 foi a coletânia de 4 DVDs de Mad About You, com episódios comentados, selecionados criteriosamente por Helen Hunt e Paul Reiser. Raridade. Pensa bem, se eu não comprasse iria sofrer pelo resto da minha vida e seria a mulher mais infeliz do mundo. Pretendia saborear esse mimo calmamente, mantendo a sensata média de 1 disco por semana. Não rolou. Só no sábado e domingo, assisti a 3. Tô tentando economizar o último, mas tá difícil. São Seinfeld tem me apoiado muito nessa hora difícil, tenho que reconhecer e agradecer.
Tudo bem que eles não colocaram o meu episódio predileto, aquele do aniversário no metrô. Pra compensar, tem aquele que conta como eles se conheceram e se apaixonaram. Delícia.
A grande cagada de 2006 foi a compra de uma bolsa que eu estava longe de precisar. Já foi devidamente apelidada por terceiros como gancho de rede. Tá. Compra por impulso dá nisso. Nada é perfeito.
Mas eu melhorei bastante, reconheçam.
Recado educadinho para Sr. Jorge.
Tem sido asim, ultimamente: chego no trampo ansiosa pra ler minhas mensagens, na esperança de receber notícias de amigos distantes, quem sabe até uma inesperada declaração de amor logo cedo. Mas não.
Quase todo dia ele marca presença, com uma fidelidade canina impressionante.
Já mandei mensagem educada explicando a situação. Também já parti pra ignorância, mas não tem jeito. Ele insiste. Talvez ele leia blogs. Não custa tentar.
Então, seu Jorge, a parada é a seguinte: eu não tenho interesse nenhum em comprar ou locar galpões no Brás, Móoca ou Alphaville. Nem com todas as facilidades de pagamento que só sua empresa oferece. Pega o beco, mano.
Time sheet.
Preciso terminar meu resumo das festas de final de ano em Sampa.
Fora de época? Que nada.
Se você considerar que a penúltima árvore de Natal que armei foi desmontada depois do carnaval, tô mais do que no prazo.
Aliás, o carnaval é quando mesmo, hein?
Pajelança.
Anorexia, sai desse corpo que não te pertence.
Volta lá pra Kate Moss. Bora procurar sua turma.

11 janeiro, 2006

Cerveja com S.
Dia desses, descobri que as melhores coisas da vida têm uma mesma consoante.
Silêncio na madrugada, solidão compartilhada, sonhos. Snacks, sol, saciar a sede de espumante sob lençóis, talvez de seda. Sacanagem.Sandubas de salame e salsichas preparadas com sabedoria dos santos.
São Paulo. Saudade.
Aliás, cerveja deveria ser com S, sim. Sempre.
Smack.

10 janeiro, 2006

Começou cedo.
Tô com um arquivo de mais de 6 páginas com meus registros sobre Natal e ano-novo em Sampa.
Preguiça de editar.
Pergunta cretina que recebi por e-mail.
O que você faria com alguns quilos a menos?
- Enterraria os ossos, porra!

09 janeiro, 2006

Tem dia que parece noite.
E hoje está caricato.

05 janeiro, 2006

Pra não perder o costume.
- E aê, mano, vai desfilar em alguma escola?
- Vou não.
- Vai sim. Confessa. Comissão de Frente da Viratouro.

04 janeiro, 2006

É estranho voltar pra casa (??) e descobrir que durante o tempo em que estive em Sampa, não senti saudade uma vezinha sequer.
Será um ano longo.
Tudo de novo.
Lá vou me readaptar ao fuso horário, bla, bla, bla.
Hunf.