30 junho, 2003

Calcule seu IMC.
É segunda-feira, né? Então aproveite e calcule seu Índice de Massa Corpórea, antes de matar a aula na academia ou mandar a dieta às favas.
É assim: confira o seu peso em kg. Anote. A sua altura, em m., multiplique por 2. Anote.
Agora pegue o seu peso e divida pela sua altura ao quadrado. Refaça as contas, pra ter certeza de que tá tudo certo.
Deu um score entre 20 e 25? Parabéns. Tudo ok com seu esqueleto.
Se você tá na marca perto dos 30, é sobrepeso. (tem ífem essa coisa?). Corte o chocolate, o chopp, o fandangos e siga em frente. Vá à academia e coma salada.
Entre 30 e 40, meu filho, fica esperto. Você está obeso.
Mais de 40? Sorry. Obesidade mórbida. Passou demais da conta.
Aprendi essa no pograma da Orga.
Meu score? 18. Saco. Preciso de um pacote de Rufles.
Oli, minha filha, fica fora disso. Essa tabela só vale pra gente maior de 17 anos, combinado?
Adivinhe que vem para o jantar.
Pois é. Katharine Hepburn se foi. Provavelmente, de calças compridas. ;O)
Tem mais detalhes sobre ela aqui.

29 junho, 2003

Já que eu tava por aqui, melhor inventar coisa.
Liguei no Telecine Premium. Infidelidade. Rá. Não deixa de ser divertido ver Richard Gere fazendo papel de corno.
Zap. Argh, não quero mais ver TV. Chega.
Peguei um envelope que há dias eu tava enrolando pra mexer.
Coragem. Vamos lá. Minhas correspondências preciosas com minha amiga Karin estavam todas ali, criteriosamente ordenadas, carinhosamente guardadas e covardemente esquecidas. PUC. Bons tempos.
Respirei fundo e mergulhei no passado de quase duas décadas.
Eu aqui, ela em Montevideo. Estavam ali nossos registros das primeiras experiências profissionais, casamentos, gestações, nascimentos. Juan nasceu no mesmo mês e ano que minha pequena Olívia, eu tinha até esquecido. Fotos, rabiscos, garranchos, cartões de cumpleaños.
Anêmola. Era assim que ela me chamava. É, eu sempre tive apelidos estranhos.
Deu uma tremenda saudade dela. Assim que sobrar uma grana, vou ligar.
Fala a verdade: o que seria de mim sem meus amigos? Hã?

Declinei.
Coisa estranha que aconteceu comigo, ontem.
Tava tudo certo. Tinha uma festa legal. Preparei uma torta do balacobaco, com o maior carinho pra levar. Canela, maçã, banana, ovos aromatizados com baunilha e limão. Um espetáculo. Esperei a bendita ficar pronta. Experimentei. Não tava legal. Amarga como fel. Estranho. Bebi água. Comi um pedaço de queijo, pra limpar o paladar.
Experimentei de novo. Puro fel. Não é possível.
Humilhada, perdi o pique. Olhei-me no espelho e pensei: você é feia, boba e burra. Mais feia do que burra, porque boba você sempre foi.
Pronto. Acabou minha noite. Fiquei em casa. Não fui à festa.
Hoje, levei a maldita torta pra casa da minha mãe. A mulherada lá entende de doces e eu poderia descobrir onde errei, afinal. Mistério.
Todos comeram. Disseram que estava divina. Experimentei, descrente. Realmente, estava perfeita.
Até agora não entendi o que houve.
Sou uma tonta mesmo.

28 junho, 2003

Quem tá vivo aparece e manda notícias.
Encontrei essa menina, hoje, no icq.
Figuraça.
Como assim?


Eu sou a Courteney Cox Arquette !


Simpática, meiga e casei com um
guest star com quem eu fiz quatro filmes ! Eu sou o oposto da Monica, apesar
de que sou meiga como ela !



Que ator de Friends
eu sou ?



Só queria entender de onde tiraram esse papo da Monica ser uma mulher meiga. É uma louca de atirar pedra em avião.
E eu não tenho nada com isso.


27 junho, 2003

A pior frase.
O probelma não é você, sou eu.
Reza a lenda que foi o George, do Seinfeld quem criou.
Há controvérsias, meu caro. Há controvérsias.
Semaninha complicada, não?
Confusão no banco, carro quebrado, com direito a guincho e tudo.
Godzila? Vai bem, obrigada.
Hunf!
Toc, toc, toc.
Tem gente!!!!!

22 junho, 2003

Domingo em família e com visita.
E então chegaram minha tia e minha prima.
Duas figuraças. Essa minha tia tem idade pra ser minha avó. E essa minha prima, idade pra ser minha mãe. A gente se diverte muito. Adoro elas. Acabaram de se mudar pra um apartamento novo. Adaptação à vida nova. Novidades pra contar, principalmente sobre os hábitos dos novos vizinhos.
Vizinho é sempre um ser bizarro.
Então, começa a merda de novo.
Minha prima: - Ih, mas aqueles são estranhos, viu? Ainda não entendi direito o que acontece naquela casa.
Eu: - Tá. Mas você não tem um pirata morando no apartamento de cima, tem? Rá. Na categoria de vizinhos bizarros, eu ganho de longe.
A mesa toda: - ??????
Eu: - Tem um cara que, todo início da madrugada, deixa cair o olho de vidro no chão, e eu ouço o barulho.
A mesa toda: - ?????
Eu: - Gente, pensa bem. Toda santa noite, no silêncio da madrugada, ouço um barulho que vem do andar de cima. Um barulho assim: plec,plec, plec.... plec, plec, plec. Parece bolinha de gude caindo no chão, sabe? Imagino que crianças não devam brincar com bolinhas de gude no início da madrugada. Só pude concluir que a criatura deva ter olho de vidro. Ué?
Minha prima, chorando de rir: - Mas o olho deve estar todo riscado, então.
Eu: - Outro dia, eu tava no elevador e um sujeito acionou o botão do 9o. andar. Pensei: deve ser ele. Olhei, assim, disfarçadamente. O olho não parecia ser de vidro. Tive vontade de perguntar se ele tem um papagaio. Piratas têm papagaios, não? Achei melhor deixar quieto.
Minha mãe: - Onde foi que eu errei?????




Domingo em família.
Depois de 3 dias de confinamento doméstico, resolvi sair um pouco. Atravessar a cidade e visitar mamãe. Tava com saudade dela.
É sempre divertido, apesar de eu, invariavelmente, levar bronca por comer pouco, por estar magra, porque 3 horas da tarde não é hora de almoçar. As mães são assim. Há que se dar um desconto.
Então, a gente continuou na cozinha e aí começaram as atrapalhações.
- Mãe. Lembra de uma novela, passou faz tempo.. Eu era pequena. Do tempo que tinha novela das 10.
- Uma que tinha uma mulher que falava ao telefone? Ela falava coisas horríveis..
- Quem era a atriz?
- Não lembro.
- Tá, mas conta mais.
- Esquece, você não era nascida.
- Tá, mas daquela você não lembra? A novela toda era numa festa.
- O Rebu?
- Isso! Era bárbaro.
- Como você assistia aquilo, menina? Eu não deixava.
- Você dormia cedo, né, manhê?
- Que coisa. Mas não lembro quem era o assassino, não. Quer que eu faça um café pro cê?
- Nããããoooo!!!!
- Eu faço café forte, do jeito que você gosta.
- Não, mã, não!!!!!!

21 junho, 2003

O que é o amor.
Peguei já tava no finalzinho. Que dó.
O Resgate de Harrison. Com Andy MacDowell, David Strathaim, Elias Koteas.
É um drama desgraçado. Sou fã de carteirinha da Andy MacDowell. Ela, uma esposa apaixonada vai atrás do marido, um jornalista, fotógrafo, dado como desaparecido. Guerra na Bósnia. Limpeza étnica. Ela sofre os diabos e presencia coisas horríveis. O caos. E a mulher não arrega não. Pensa o que? Ela sofre, mas o encontra. E resgata o seu amor, ferido, sem memória. Começa tudo de novo.
É impressionante. Comovente. Chorei pra caraio.
E eu que achava que 8 horas de vôo pela Vasp era prova de amor..
Que nada.
Esquece.
Pipoca requentada no microondas.
Vai começar daqui a pouco. Refém do Silêncio.
Michael Douglas. Sean Bean. Brittany Murphy.
Michael Douglas é um psiquiatra chamado pra tratar de uma garota catatônica e acaba se envolvendo em uma enrascada dos diabos.
É do caraio esse filme. No Telecine Premium. Deve reprisar. Não perda.
Sorry. Comportamento humano é uma coisa que sempre me interessou.
Que Madre Vasconcelos tenha-me piedade, Telinha.
Ok, ok, eu explico.
Há coisa de um dia ou dois, antes da viagem a São Xico, perdi um anel de estimação. Bonito o anel. Precisa de ver.
Perdi. Sumiu. Desapareceu. Coisa de mágica. Dá pra entender? Não tem explicação.
Ok. Pro lixo não foi. Apenas sumiu. Relax. Respira, respira. Relax. Um dia ele aparece.
Voltei de viagem. Tudo legal. Semana depois, e nada do anel. Haja, né?
E agora sumiu um CD que tava lá, no porta-CDs do meu carro. Eu juro que tava lá. Um CD antigo do Midnight Oil. Pensa bem. Ninguém, em sã consciência, entraria sorrateiramente no Cascão, procuraria entre os meus CDs e roubaria justamente esse.
Sem sacanagem. Só pode ser bruxaria, pensa bem.
Não tenho mais saúde pra essas coisas.
Pára tudo.

20 junho, 2003

Perdeu a hora?
Perdeu tudo?
Ninguém é normal.
Ninguém merece isso.
Não captei.
Queria ter viajado. Talvez, arriscar um rapel. Acho que tava pronta isso.
Não rolou.
Paciência é tudo.

18 junho, 2003

Momento E.R.
Oba, vai começar.
Depois de um dia como o de hoje, é o que me resta.
Já notou como o Dr. John Carter está cada vez mais parecido com o Rodrigo Santoro. Presta atenção.
Momento Saia Justa.
Sei que muita gente não gosta.
Mas o programa é legal.
É só pensar assim, ó: quarta-feira à noite, tem futebol.
E a mulherada conversa lá, na GNT. É divertido.
Tá certo que a Monica Valdvogel (a grafia está correta?) me dá uma certa agonia. Tenho a impressão de que ela vai cair num choro catártico cada vez que fala. Mas é o jeito dela. Boa gente.
Fernada é aquilo que a gente já sabe, mas não deixa de ser divertida.
Rita Lee, fazendo tricot e chupando chupeta (poderíamos ser poupadas disso, é verdade).
Marisa Orth sempre genial. Desde os tempos da PUC.
Acho que o Saia Justa é uma espécie de Mesa Redonda.
Dá licença. Num tem nada melhor pra assistir, depois da novela.
E viva a frivolidade. Faz bem à pele. ;O)
É brincadeira??
Dois dias de trânsito caótico e feriado prolongado, na seqüência.
Não dá pra ser feliz desse jeito. Sacanagem.

17 junho, 2003

Só calêndula salva.
Foi um dia de tratamentos intensivos por aqui.
Pomada de calêndula é mesmo um grande remédio.
Os hematomas quase não aparecem. E os ferimentos estão limpinhos.
Ainda dói pra caraio, mas olhando de longe, nem dá pra notar.
Godzila continua de castigo. A pão e água.
Odeio ele.
Meleca.
Tive que ir buscar meu portfolio na casa do Lalau.
Era meu dia de rodízio. Esqueci completamente. Tarde demais. Era uma emergência. Acho que ninguém me viu.
Saco.

15 junho, 2003

São Longuinho, São Longuinho.
Cadê os raios dos arquivos, hã?
Quero todos. Saco.
Só dói quando eu respiro.
Droga. Godzila me mordeu. Foi feia a coisa.
Tá certo que se eu fosse uma mulher com mais juízo, teria ido ao PS pra fazer curativo. Mas não é o meu caso. Lavei os ferimentos com água e sabão. Não passei nada porque arde muito.
Saco. Só falta essa merda infeccionar.
Odeio Godzila. Odeio.
Não!!!!
Agora, meu mouse foi pro saco.
Ninguém merece.
Parei.
Teste.
ã , é , ë. ü , á , à . Dã!!!
Será que funcionou?

13 junho, 2003

Momento Seinfeld.
Fui ao supermercado. Carrefour anda lotado, ultimamente.
E aquela vaga reservada a deficientes fisicos, la, olhando pra mim.
Pensa em outra coisa.
Depois de muito custo, consegui estacionar numa vaga.
Chego em casa e ligo a TV.
Seinfeld.
O tema era o mesmo.
Merda. Ta certo que eu ja estacionei numa vaga dessas e sai mancando. Mas era uma emergência. Rapidinho. Coisa de 3 minutos. Da um desconto.
Eu sei que isso é podre.
Mas o povo do Seinfeld conseguiu me superar.
Nao perda.:O)) Tem reprise, hoje mesmo, la pelas 23h, na Sony.

A noite dos desnamorados.
Foi uma das coisas mais inusitadas de que eu ja participei na vida..
A Inês é mesmo uma anfitria perfeita. Reuniu pessoas com afinidadades, algumas conhecidas de longa data. Outras apresentadas na hora. Tudo nos trinques.
Foi muito legal. Conversa amiga. Bebidas e acepipes maravilhosos.
Lembro de estar euzinha, na boa e velha fila do banheiro, olhando um quadro de fotos. Vi a foto de uma garota ( eu e esse meu otimismo incorrigivel) a bordo de um colar legal. Lindo. Eu quero um desse!!!Bonito aquele colar. Mas, errr... a moça parece comigo.
Pensei: estranho. Que coisa. (se eu me estranho ao espelho, o que direi em fotos??)
Depois, olhei direito e vi: era eu, naquele quadro, no mosaico de fotos. Ueba..
Era uma foto no churrasco que rolou na casa do Leandro, ha coisa de uns 3 meses. E eu nem lembrava disso. Gostei.
Sai bem na foto. :O)
Thanks Inês! Foi muito divertido.
E creia: Santo Antonio ta com você, engrossando a nossa torcida. Você merece, mana. ;O)




12 junho, 2003

Moçoilas casadoiras.
Atençao meninas. Lembrem-se das simpatias para Santo Antonio nesta noite.
Eu considero a da vela a mais divertida.
Facil. Bateu meia noite? Encha uma bacia com agua. Acenda uma vela branca virgem. Incline-a e deixe que os pingos da parafina caiam sobre a agua. Tantos quantos forem a sua idade. Reza a lenda que irao se formar as iniciais da sua proxima vitima.
Boa sorte e depois me contem tu-do.
Muita calma nessa hora.
Inventei um mingau novo: farinha lactea, musli com amendoa e canela e queijo.
Ficou legal. Confesso. Mas tenho a sensaçao de ter comido uma feijoada.
Mantenha longe do alcance de crianças e animais domesticos.
Nao vai prestar.
A Festa dos Desnamorados, na casa da Inês. Toda a moçada avulsa na vida reunida. Vai ser divertido. Incrivel como um final de semana no campo mudou meu estado de animo. Notou?
Tucanaram a carroça.
A gente vi. Na estrada, pertinho de Monteiro Lobato.
O nome do restaurante: Resgate Caipira.

11 junho, 2003

[ Se voce esta chegando agora, aconselho ler primeiro os posts de terça-feira - 9/06. Estao logo ali abaixo. Caso contrario, voce vai ficar boiando.]

Continuando a historia. [falta pouco]
Cena XIII - Refem da escuridao.
Luzes apagadas. Silencio absoluto. Nao tem lua no ceu. Um breu total la fora.
Percebo que nao posso sair do sofa. Se eu tentar, posso tropeçar no Lu, ou na Re e acordar a casa toda. [o que nao deixa de ser uma ma ideia.] Esquece. Entenda: voce esta ilhada.
Pensa em outra coisa que passa. Coragem. Faça alguma coisa de util. Tente se lembrar do nome da atriz que tem nariz de focinho de porco. Nao consigo.
Meleca. Tente relaxar ouvindo o som da correnteza do rio. Naoaoaoaoao!!!! Isso da vontade de fazer xixi.
Feche os olhos. Focinho de porco. Imediatamente, vejo neons piscando: Sandra Bullok, Sandra Bullok, Sandra Bullok.
Puta merda. Enquanto voce dormia. Sandra Bullok. Claro. Como pude esquecer?
Vou acordar todo mundo pra contar. Eles nao podem dormir em paz sem essa informaçao.
Esquece.
Corta.

Cena XIV - O dia seguinte.
Noite longa. O dia começa a amanhecer. Bosta. Agora eu to com sono. Igor e Cao despertam todos na casa, com meigas lambidas. Eu dou meu braço direito e meu rim esquerdo em troca de 3 horas de sono. Me parece justo. Nao tem acordo.
Arrasto meu esqueleto. Estao todos na mesa 5, a da cozinha.
- Como foi sua noite no sofa?
- Errr... tipo assim. Enquanto experiencia, acho que foi suuuupervalida. Tem café? :.|

Cena XV - A fazenda de sacis.
Estamos indo em comboio para o ponto de partida para a trilha.
Na viatura, a Rezinha no comando, o guia da agência de turismo/prete da Rezinha e eu, de empata-foda. Tarde demais pra consertar minha mancada. Vamos em frente.
O pobrezinho dispara: - Ali na frente tem uma fazenda de sacis.
Silêncio.
Ele insiste: - Sim, uma fazenda de saci.
Eu: - Mas eles vendem ja engarrafados ou à granel?
Re: - Que legal. Vou mandar fazer um adesivo pro meu carro: ADOTE UM SACI.
Eu: - Se esse lance virar moda, daqui a alguns meses teremos milhares de sacis abandonados pela cidade...
Silencio.
Eu e minha grande boca..
Corta.

Cena XVI - Trancos e barrancos.
Começo a amaldiçoar o momento em que me rendi a vida sedentaria e a cultura de carpete.
Vexame. Nao tenho pernas pra subir e descer isso tudo. Mas o povo daqui tem solidaridade.
Se voce empaca na descida, alguem puxa pela mao. Se voce empacata na subida, alguem empurra pela bunda.
Grande licao de vida, essa. Impressionante.
Corta.

Cena XVII - Sem noçao de perigo.
Rezinha no rapel. Eu e a Renata esperando na chegada. Começo sentir um certo aroma de perigo no ar.
A louca vai descer, acompanhada do guia/prete e a ex do rapaz esta cuidando da corda de segurança. Olha a situaçao. Corro para um lugar com uma melhor visao da desgraça. Serei testemunha chave nos tribunais.
Tudo deu certo. Sem sangue desta vez. Mas nao convem abusar, sua louca.
Corta.

Cena XVIII - JC me salvou.
Eu e a Renata esperando a hora de subir com o pessoal de apoio do rapel para encontrar o restante do grupo.
Renata observa que um dos garotos, jovenzinho, uns 20 anos, poderia ser muito mais bonito se cortasse o cabelo e a barba. Discordo em termos. Ta certo que se o moleque nao tomar cuidado, esta a um passo de parecer um fossil dos anos 70. Mas tosar o moleque como se fosse um cordeirinho nao e exatamente a melhor solucao.
Pergunto pra Renata: - Como e que ele chama mesmo?
- Quem?
- Esse menino.
- Jesus.
- Renata, nao exagera.
Hora de subir de volta. Nao vou conseguir escalar esse barranco nem a poder de feitiço.
Empaco na metade. Olho pra cima, J.C. estende seus braços e me conduz ate o alto do morro.
J.C. e um menino legal. So precisa mesmo redesenhar aquela barba.
Corta.

Cena XIX - Quatro patetas e um City-Tour - O resgate final.
Hora de voltar. O bom e velho comboio de sempre. Viatura I, Lu no comando, Renata na co-pilotagem.
Viatura II, Rezinha no comando e eu na co-pilotagem.
Os caes estao desmaiados no banco traseiro. E eu livre, leve e solta. Igor dorme. A paz reina absoluta.
Chegamos a S. Jose. Momento critico. Experiencias anteriores ensinam. Todas as atençoes voltadas para a Viatura I. Acompanho as placas. Bifurcaçao. Direita: Sao Paulo. Esquerda: Rio de Janeiro.
Viatura I segue o caminho a esquerda.
Nada de panico. Ele pode conhecer um caminho mais rapido por aqui. Nunca se sabe.
Seguimos. Estamos na Tamoios. Ok. Tamoios. Airton Senna. Sao Paulo. Tudo em casa.
Mas... er... tipo assim: por que tem mais carros do outro lado???
Opa. Uma placa: Ubatuba 195km.
Viatura II encosta num posto de gasolina.
Viatura I emparelha. Un?ssono: - Siiiimmmmmm!!!!! Vamos jantar na praia???
- Er..... vamos fazer o retorno aqui, certo?
- Certo mano.
E cada viatura segue ao seu ritmo na estrada, agora rumo a Sao Paulo.
Corta.

Cena XX - Imperdoavel
Rezinha me deixa na porta do meu predio. Cobertor, travesseiro, edredon, bolsa, mochila. Faltam ombros e braços pra tanta tralha.
Entro no elevador. Cade minha chave?
Ta aqui. Entro em casa. Godzila, saudade de voce, rapaz.
Tô morta. Feliz. Mas morta se cansaço.
TV. So reprises.
Capoto no sofa mesmo. Sensaçao de ter deixado de fazer alguma coisa. Acordo durante a madrugada.
Caramba! Nao me despedi deles. Do Lu e da Renata. Sacanagem.
Onde deixei meu ginko billoba?

THAT´S ALL FOLKS!

09 junho, 2003

Momento de desabafo.
Eu odeio o Blogger. Os comments foram para o saco e quero todos de volta.
O Blogger é feio, bobo e chato.
Pronto. Passou.
Vamos seguir viagem em pe. Estamos sem acentos. Nao reparem.


Reconhecimento do terreno.
Assim como os caes, os humanos costumam dar uma geral, assim que chegam a um novo abrigo.
Instinto de sobrevivência em estado bruto.
Mas, obviamente, cada um reage de uma forma.
Por exemplo, eu primeiro vou olhar a cozinha e descobrir onde fica o banheiro. Depois eu penso em outra coisa, como onde ficam os quartos.
Que reaçao mais primitiva essa a minha, mo Deus. Coisa feia.

Curiosidades domesticas.
A casa estava perfeita para aquele final de semana. Cozinha muito bem equipada. Banheiros com chuveiros quentes (isso pra mim é fator determinante para o meu estado de humor).
Uia! Piscina com agua natural. Geladissima, é claro. Mas era uma piscina. E nao so tinha sol, como também tava calor.
Morram de inveja, olha so. :p

Cena I - Mesa para todos.
Eu, na cozinha.
Nao lembro quem, grita: - Alguem viu onde ta tal coisa?
Eu grito: - Eu vi em cima da mesa.
- Qual delas?
- Pergunta dificil nao vale.
Serio. A casa tinha umas 8 mesas. Praticamente, uma por pessoa, mais as visitas, contando com os caes. Na proporçao, o numero de mesas era equivalente ao numero de pontes amarelas de Sao Francisco Xavier.
- Achei!!
- Onde tava?
- Na mesa da sala.
- Qual delas??
- Ah! Numa delas.
Entao ta, ne?
Corta.

Cena II - Acqua loucos.
Rezinha e o Lu ja prontos para um mergulho.
Eu e a Renata, observando de longe, na varanda.
Voces sabem que eu e o frio nao nascemos um para o outro. E vivo em letigio com agua gelada de qualquer origem.
Rezinha e o Lu sao mesmo muito corajosos.
Lu mergulha. Tenho a impressao de ouvir um grunido, semelhante a algo do tipo. Aarrrrghhhhhh! Mas o moço nao perde a classe, nao.
Renata pergunta: - Ta muito gelada, Lu?
Lu: - Nao esta gelada. Apenas muito fria.
Renata pergunta a mim: - Qual a diferença entre gelada e muito fria?
Eu: - Psicologico. Eu acho.
Corta.

Cena III - Tudo pelo social.
Eu e Renata descemos para a piscina.
Eu la, a bordo de minha cautela de sempre, tento experimentar. So os pezinhos. Agua estupidamente gelada. Sem esquema.
Ate que uma alma caridosa pergunta: - Sera que a cerveja ja gelou???
De onde se pode concluir que a agua de piscina e cerveja a gente so descobre se estao geladas, experimentando.
Profundo isso.
Corta.

Cena IV - Papo cabeça.
A cerveja nao esta tao gelada quanto a piscina. Mas, com o passar do tempo vai ficando tambem.
O sol vai esquentando.
E a conversa combina perfeitamente com o cenario. Cinema, televisao. E, claro, a vida dos outros. Obrigatorio, mas impublicavel. Sorry.
Corta.

Cena V - Enquanto vocês dormiam.
Rezinha adormece. O Lu tambem.
Fico jiboiando sob o sol, enquanto formigas devoram minha barriga.
Hora de preparar o almoço. Cuidar da vida. Ajeitar a mesa 7 na varanda. Renata ajudando na co-pilotagem do fogao.
Tudo pronto. Os dois acordam na hora certa. Conversa amena durante a refeiçao.
- Enquanto voces dormiam, descobrimos que nao tem saca-rolha.
- Isso e grave. O que sera de nos?
- Impossivel nao ter saca-rolha.
- Pera ai. Enquanto voce dormia e nome de um filme, ne nao?
- Historia do cara que ta em coma e tem a garota que era apaixonada por ele.
- Isso, isso, isso. Meg Rain?
- Nao.
- Aquela que tem um nariz que parece focinho de porco. Esqueci o nome.
E o almoço terminou com entraves a resolver: a falta de saca-rolha na casa e lembrar do nome da atriz que tem nariz de focinho de porco.
Problemaço.
Corta.

Cena VI - Hora da onça beber agua.
Começo a temer pelo meu destino. O povo todo ja se ajeitando pra tomar banho.
E se o chuveiro for frio? Caraio.
Nada de sofrer por antecipaçao. Espero o primeiro tomar banho e pergunto: que tal? Simples, mas pensando bem....
Na-na-ni-na! Ta louca? E se o Lu for o primeiro? Ai eu pergunto e ele, certamente, vai responder: nao esta muito fria.
Ja vi esse filme agora ha pouco.
E se for a Rezinha? Ela vai respondar: ah,,, ta ?tima. Vc acostuma rapido.
Naaaaoooo!!!! Conheço a peça.
Isso. A Renata sera minha salvaçao. Confio nos parametros dela. Pronto.
A Renata acaba o banho e me enche de confiança: pode ir que t? legal.
Realmente, a agua ta boa. Mas o chuveiro tem que ficar quase fechado. E a energia eletrica da casa começa a dar uma bobeada. Bosta. Tem que abrir mais o chuveiro.
O banho termina. Expectativa geral: - Entao????
- Hum... Tava morninha.
Grrrrrrr.....
Corta.




Cena VII - Sao Xico by night.
E la foram as duas viaturas pra cidade.
Duas tarefas: agendar a trilha pra manha seguinte e descolar um saca-rolhas.
Temperatura amena. Pessoas passeando. Lojinhas com muito artesanato. Rezinha encontra uma amiga dela, a Teka, a bordo de um prete. Os caes adorando o passeio e fazendo o maior sucesso. Surge um canideo do mal. O cao era mesmo sinistro. Queria bater no Igor, na Cao, nos caes de rua. Um inferno.
Lu e Renata vao ver uma exposiç?o/festa que ta rolando. Eu iria com a Rezinha pra agendar o passeio.
O ser maligno, de novo. Rosna pro Igor, avança num cao que estava atras de mim. O pobre virou pra se defender e acaba abocanhando minha perna, de leve. Vazei da area.
A Re segue pra cumprir a tarefa. E eu vou praticar meu esporte predileto: observar transeuntes.
Corta.

Cena VIII - Consumo secreto.
To eu la sentada, quietinha, observando os transeuntes, representados por uma fauna variadissima de pessoas.
A Renata e o Lu passam por mim. Sentam-se ao meu lado. Conversa breve. Silencio atento. Entao percebo que eles estao fazendo o mesmo que eu! Eles tambem sao observadores de transeuntes, meu caros. Ta vendo como a gente descobre as coisas? Observadores de transeuntes nao tem um perfil definido. Ai mora o perigo.
Dois garotos ao nosso lado estao sendo vitimas do ataque charmoso de 3 garotas. A de blusa listrada parecia interessada no moleque que se isolava dos est?mulos externos, ouvindo seu walkman. Mas e as outras? Seriam apenas alcoviteiras solidarias? Ou estariam interessadas no amiguinho do ser alienado?
Ent?o, começamos a inferir. A inferencia. O tipo da merda perigosa.
Idade dos meninos. Suposiçoes: eu aposto 10 e 11 anos. O Lu e a Renata também.
Na duvida, melhor tirar isso a limpo. Renata vai la e pergunta. Os patetas confirmam: 10 e 11 anos.
E as meninas continuam passando por eles. E nada acontece.
Lu acha que o moleque nao ta nada interessado. So quer saber de ouvir musica.
Eu discordo. Afirmo que o pobrema do garoto e timidez.
O Lu sai de cena. Pergunta se a gente quer tomar uma coca-cola.
Ta maluco, rapaz? Agora a gente nao sai daqui por nada deste mundo, ate ver como acaba isso.
Corta.

Cena IX - No sorteio ou na porrada?
Lu volta a bordo de sua latinha de coca-cola e ja vai contando a novidade: Teka e seu prete vao ficar em casa. E tocando no assunto, surge o tema que ate entao ignorado: quem dorme aonde.
Isso vai dar trabalho.
Logo ao chegar eu ja tinha visto um sofazinho no jeito. Por mim, tava resolvido.
Mas descubro que os meus amigos tambem ja estao de olho nele.
Ok, vamos negociar.
- Tenho insonia. No sofa posso dormir com a luz acesa, sem incomodar ninguem e eu ja me apeguei a ele.
Argumentaçoes das mais bizarras sobre os motivos de dormir no sofa. Tudo em vao.
Outra tentiva desesperada: sorteio. Que tal?
Tambem nao.
Tudo bem. Deixa. A gente resolve isso em casa.
Corta.

Cena X - Missao cumprida.
Rezinha volta com os caes. Eu e Renata continuamos torcendo pra que a garotinha de blusa listrada conquiste o ser.
Sentamos em uma mesa para assistir ao show.
Pergunto à Re se ela pediu o saca-rolhas emprestado.
Esqueceu.
Renata ve um garoto que trabalha na agencia de turismo de la. Chama o rapaz. Conversam sobre a festa, musica, dança, a familia como vai. Tudo. Menos perguntar se o cara tinha um saca-rolha pra emprestar. Tem gente que anda com isso no bolso.
Re fala que a Teka e seu prete vao dormir na casa com a gente.
Putz, perfeito. Sera que ela tem saca-rolha? Um canivete suiço, talvez?
O show ta chato. Hora de voltar. A menina de blusa listrada passeava sozinha, sem o seu principe do rap.
Chegamos em casa, dessa vez, em 3 viaturas. Com fome. E sem saca-rolhas.
Corta.

Cena XI - Soluçoes inteligentes.
Legal ter um monte de gente na cozinha. Eu adoro.
E ja que estamos sem saca-rolha mesmo, o jeito e improvisar do melhor modo.
Renata e Rezinha preparam o fondue de queijo. Especialidade da Renata. Barbaro. Uma mao na roda para viajantes que nao querem transportar as panelinhas e recheaus em viagens.
Eu volto a vasculhar as gavetas.
Seleciono alguns objetos que podem ajudar na funçao. Encaminho aos rapazes. Eles avaliam.
Tudo resolvido. O jantar pronto. O vinho aberto. Gargalhadas à mesa. Uma noite perfeita.
Apenas nao estou autorizada pelo grupo a contar como foi resolvida esta parada. A soluçao esta em fase de negociaçoes com um empresario do setor. Vamos vender o know-how.
Corta.

Cena XII - Hora de dormir.
Mais de meia-noite. Todo mundo com sono. Todo mundo quem, cara-palida?
Tudo bem. A louça fica pra amanha.Aquele tumulto basico de final de noite.
Quem vai dormir aonde? - a pergunta que eu temia.
Tento dar uma de espertinha, e corro pra me apossar do sofa. Uma especie de regressao a primeira infancia, nao repare.
Todos deitados e acomodados. Luzes apagadas.
Boa noite, John Boy.
Boa noite, Mary Helen.
Silencio.
Momento de reflexao: O Lu e a Renata estao no mesmo quarto que voce. Portanto, fofa, vai dormir (???) de luz apagada do mesmo jeito! Bem feito!!!!!! Pateta!.

............................................
Continua amanha. Aquela noite foi longa. Acredite.
Sabado - 7-06 - Pé na estrada.
Previsao do encontro no posto de gasolina la da A Senna: 8h30.
Hora do encontro: nao registrada.
Who cares?
Café, pao de queijo, agua pra beber na estrada e alguma conversa jogada fora depois: - Caminho da roça?
Caminho da roça.
Hora da partida: por volta de nove e pouco.
Pra onde mesmo? Sao Francisco Xavier.
Pertinho, pertinho de S. José dos Campos, né?
Eh.
Previsao de chegada? Ara, à hora em que chegarmos, chegamos.
Simples.

Quatro patetas e duas viaturas. Parte I - O City-Tour acidental.
Viatura I, no comando: o Lu, na direçao geral e a Rê, que é outra Rê, na co-pilotagem.
Viatura II, conduzida pela e euzinha, na co-pilotagem. A border-lata Cao e o husk Igor, no banco traseiro.
Ta certo que os caes estavam um pouco inquietos, alegremente ansiosos por saber o que o destino lhes tinha reservado. Eh natural.
Eu, na co-pilotagem, assumi a nobre funçao de impedir que o husk Igor, o mais afoito, pulasse para o banco da frente. Meu braço esquerdo fez o papel de uma espécie de trava de segurança. Exigiu uma certa força muscular que eu duvidava ter. Funcionou.
Tudo na santa paz.
Estando em Sao José, era so seguir as placas e pegar a estrada que leva a Sao Xico.
Em Sao José, Viatura I e Viatura II encontram um pouco de trânsito.
Viatura II continua seguindo a Viatura I pelas ruas daquela cidade.
Viatura II nota que tem uma placa indicando que seria legal se a gente virasse à direita.
Mas, digamos que a viatura I tenha seguido em frente.
Viatura II segue, confiante, a Viatura I.
A co-pilota da Viatura II pergunta à pilota da Viatura II: - ? assim mesmo?
- Acho que sim.
Dez minutos depois, a pilota da Viatura II indaga à sua co-pilota: - Por que ele nao para pra perguntar, mô deus?
- Porque o piloto da Viatura I é um piloto. E pilotos do sexo masculino dificilmente param pra pedir informaçoes. Faz parte do codigo genético. Nunca te contaram isso?
- Pois é, né?
- Eh. Mas, uau!!!! Ele ta parando pra pedir informaçao... Ueba!!!
Algumas quadras adiantante, o piloto I para e pede nova informaçao a outro transeunte.
Eu estava maravilhada e incrédula diante de tal cena. Com aquela atitude, o piloto da Viatura I nao so encontrou o caminho correto da estrada para Sao Xico, como também salvou o braço esquerdo da co-pilota da Viatura II de uma distensao muscular grave. O husk Igor tava mesmo começando a ficar impaciente. E vocês nao têm noçao do que isso significa.
- Caminho da roça?
Caminho da roça.
E fomos nos.

Quatro patetas e duas viaturas - Parte II - Falta muito, mae????
Viatura I e Viatura II seguem rumo, serra acima.
Husk Igor continua tentando quebrar, literalmente, a barreira imposta pelo meu braço esquerdo.
- Falta muito, Rê-ê??????
- Nao, ta perto.
Quinze minutos depois..
- Rê??? : [[[[[
- Gente, agora ta pertinho...
- Pertinho quanto?????
- Coisa de 15 minutos. Chegando em Sao Xico, a gente descobre como chegar na casa. Facil.
Ops.
Co-pilota da Viatura II enlouquece. Vira-se para os caes e sugere: - Nao acreditem! Nao acreditem!!!!! Ela esta mentindo para nos. Nao existe um mapa. Ela mente para nos....
Menos, co-pilota II, menos!!!!! Calma! Seu braço esquerdo é mais forte do que aparenta. Igor, menos!
Coisa de 30 minutos depois, conforme o prometido, Viaturas I e II chegam, sas e salvas a Sao Xico. :O)))
Restava apenas um detalhe: descobrir onde ficava a casa. Elementar.
Foi facil encontrar a casa que nos daria a chave de nosso descanso merecido. Level 4.
Mas o caminho era um pouco mais complicado. Level 5.
Melhor anotar a indicaçao, né?
?.
Co-pilota da Viatura II tenta anotar, taquigraficamente, as informaçoes.
Falta tao pouco. Pega a estradinha tal, pra cachoeira David de Tal. Na segunda ponte amarela, pega a Miguel de Fulano de Tal, primeira à esquerda, segunda à direita, segue, tem uns pinheirinhos, uma pedra, uma porteira. Anotei tudinho.
Etcha!!!!Viatura II assume o comando da tarefa.
Agora vai.
Mas nao foi bem assim.
Viatura I ultrapassa a Viatura II e avisa: tem que voltar e virar naquela outra ponte amarela.
- Qual?
- Aquela outra. A segunda amarela.
- Segunda?
- Todas sao amarelas.
Putz. Era isso mesmo.

As perguntas quer nao querem calar até agora sao: por que todas as trocentas pontes de Sao Xico sao amarelas??? (isso confundiu tudo. Verdade. Todas as pontes sao amarelas, la). Por que nem eu entendo a minha letra? Qual a logica do sistema GPS? A apenas duas dessas perguntas tenho a resposta: eu nao sei porra nenhuma de taquigrafia e a pedra nao estava mesmo no caminho. Era a decoraçao do jardim da casa. Isso explica tudo.



01 junho, 2003

O pão que mata o pato.
Não adianta tentar explicar. Tem que assistir ao filme. About a boy.
O pão que mata o pato virou uma lenda. Um código. Um signo.
Uau! O dia em que eu disser: ""Esse pão matou o pato" significará que eu acertei na mosca. Ou no pato.
Tenho dó de patos. Enfim... Sei lá. Tem que assistir About a Boy pra entender.
Hunf!!!!!
Dia lindo!!!!! :O))))
Acordei lá pelas 8h;
Isso é raro. Amei.
O tel. tocou, lá pelas 14h. - Vamos almoçar aqui em casa?
Upssss. Só se for agora!
E assim foi o nosso domingo.
A a bordo de umas costelinhas de porco bárbaras.
O Carlos responsável pelo risoto dos deuses, e eu cá com a minha parca função do waffle de cereais, com calda de maçã. Sobremesa.
Carlos nos ajudou um bocado. O toque das raspas de limão e das colheradas de conhaque fizeram toda a diferença na massa.. Smack, Cá!
O almoço terminou lá pelas 19h. .
Assistimos a um episódio de E.R. Enquanto falávamos ao tel. com essa Mané.
Minha pateta predileta, dá licença. Oli também acha vc o máximo e nos espera aqui em Sampa. Combinado?
Toma jeito, mulé e corrija esse sotaque, certo?
Beijo enorme e cuida direitnho da Twigg. :pppp
Antes que eu me esqueça.
Thanks, Rê.